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Uma “manifestação” violenta com quase 20 mil militantes do MST tomou conta de Brasília hoje. Mais de 20 policiais ficaram feridos no confronto com os sem-terra (que já ganharam mais de uma França em território doado pelo governo), cujo “argumento” costuma ser o porrete ou a foice.

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O que quer o MST? Mais terra, ora. E mais subsídio estatal, pois mesmo com toda a terra que já recebeu, seus assentamentos não são produtivos. Quer, também, implementar o regime socialista no Brasil. Ou seja, quer colocar o nosso país na liderança dos mais jurássicos do planeta.

À medida que uma economia avança, a tendência é a mão de obra migrar do campo para a cidade. A agricultura passa a ser mecanizada, o investimento em tecnologia aumenta sua produtividade, liberando grande contingente para trabalhar nas indústrias e serviços.

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Os Estados Unidos, que já tiveram mais de 90% de sua mão de obra no campo, hoje não têm nem 1% dos trabalhadores neste setor. Não obstante, o país é um dos grandes produtores de grãos do mundo, e tem uma renda per capita próxima de US$ 50 mil. Empresas capitalistas dão conta do recado, e o grosso do PIB acaba vindo do setor de serviços (é que o valor agregado de um iPhone tende a ser maior do que o de um saco de arroz).

Fiz um rápido estudo, usando como fonte o CIA World Factbook, que mostra de maneira inequívoca a correlação entre desenvolvimento econômico e redução da mão de obra rural. Vejam o resultado de alguns países selecionados por mim:

 

O Brasil tem mais de 15% da força de trabalho atuando no setor agrícola. Com cerca de 30% estão países como Bolívia e Equador, camaradas bolivarianos idolatrados pelo MST (um benchmark, quem sabe). A Índia miserável, tadinha!, ostenta o último lugar, com mais da metade da força de trabalho no setor agrícola (o sonho do MST?).

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Já Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Canadá, Holanda, Dinamarca e Suíça não chegam a ter nem 4% do total de trabalhadores neste setor. A média é a metade na verdade, de apenas 2%. Mesmo Austrália e Nova Zelândia, fortes na agricultura, têm apenas 3,6% e 7%, respectivamente.

O sonho do MST é ignorar o progresso, a tecnologia, o avanço capitalista, e levar o Brasil mais para perto da Bolívia e do Equador, quiçá da Índia. Pelo MST, o governo tirava mais e mais gente das cidades e mandava para o campo, em “favelas rurais” improdutivas sustentadas por nossos impostos.

Por isso digo sem medo de errar: o MST está mesmo na vanguarda do atraso. O Brasil não precisa dos invasores de terra. Precisa de mais capitalismo, de mais livre mercado, de mais tecnologia e, sim, de mais latifúndios produtivos!

Rodrigo Constantino