O deputado Marcelo Freixo (PSOL), candidato à Prefeitura do Rio, agrediu há dez anos um fotógrafo durante o enterro de seu irmão. O caso chegou a ser registrado na polícia, mas não gerou uma ação penal.
O fotógrafo Bruno de Lima foi alvo de socos e chutes do candidato do PSOL após registrar de perto o enterro de Renato Freixo, assassinado em Niterói em julho de 2006.
À época, Marcelo Freixo ainda não era deputado. Ele atuava como pesquisador da ONG Justiça Global, mas já era conhecido pela luta dos direitos humanos e pelo trabalho nos presídios. Ele conquistou seu primeiro mandato três meses depois.
“Nessas situações, sempre fotografo de longe, para não ser invasivo ou desrespeitoso. E foi o que fiz. Mas diferente de tudo que tinha visto até então, quando apontei a câmera para a frente, vi alguém largando o caixão e correndo até mim. Não deu tempo de processar o que estava acontecendo. Só deu tempo de me abaixar, tentando proteger o meu equipamento e receber socos e chutes de alguém, que vim a descobrir que era o próprio Marcelo Freixo”, escreveu Lima em sua página no Facebook.
“Mesmo tentando proteger o meu equipamento, meu ganha pão, ele conseguiu quebrar o flash. Como pode Marcelo Freixo, o paladino da justiça, o pacifista, me arrebentar na porrada? Já fotografei dezenas de enterros, de traficantes a policiais, e nunca vi um deles vir correndo para me bater”, escreveu Lima.
Eis aí o “pacifista” adorado pela esquerda caviar! Parece até outro “pacifista”, o ator Sean Penn, que já apontou até uma arma para um fotógrafo e que também defende ditaduras socialistas. O “amor” e a “tolerância” dessa gente não cansa de me espantar. São filhos de Gandhi, e vemos como a paz transborda de seus corações puros e imaculados…
Claro, havia um “contexto”. O fotógrafo não respeitou o pedido da mãe do hoje candidato pelo PSOL. Logo, resta dar uns chutes, não é mesmo? Por que será que a esquerda está sempre a justificar seus comportamentos agressivos, seus crimes, com base no tal contexto? Invadiu propriedade alheia? Pode, pois é “justiça social”. Matou um policial que tentava impedir o tráfico de drogas? Aceitável, pois é uma “vítima da sociedade”. Depredou patrimônio público e jogou pedras na polícia? Um protesto legítimo contra o “sistema opressor”.
Ser de esquerda é ser hipócrita, contraditório, apelar para um duplo padrão moral, acusar os outros do que faz, ligar uma metralhadora giratória diante de um espelho. Freixo acusa Crivella de ser intolerante e agressivo, logo ele, que é defensor dos violentos black blocs e, agora sabemos, até agressor de fotógrafo! Mas é o “ódio do bem”, como digo em minha coluna da IstoÉ nesta semana. Um ódio “fofo”, pois de esquerda.
Rodrigo Constantino