A julgar pela grande imprensa, o mundo está apavorado com uma “onda ultraconservadora” que estaria varrendo diversos países, a começar pelos EUA. Essa “guinada à direita” de inúmeros governos seria extremamente perigosa, por representar a intolerância, o racismo, a xenofobia, o nacionalismo. Mas é isso mesmo? Em que pesem posturas realmente intolerantes de alguns líderes da dita direita, sou defensor da tese de que não – o fenômeno que estamos vivenciando não é esse descrito pela mídia. Na verdade, esses jornalistas simplesmente não compreenderam o mundo moderno, e por isso não entendem que está ocorrendo uma reação saudável ao radicalismo da própria esquerda.
Foi-se o tempo em que o Partido Democrata, por exemplo, era mesmo moderado. Houve uma “revolução silenciosa” que o jogou bem mais para a esquerda. O socialista Bernie Sanders quase ganhou nas primárias, e a própria Hillary Clinton é uma entusiasta de Saul Alinsky, um revolucionário radical, também admirado por Obama. JFK, católico e anticomunista, seria considerado “ultraconservador” por seu próprio partido hoje. A tática usada pela esquerda tem sido a velha máxima romana: dividir para conquistar. Joga negros contra brancos, mulheres contra homens, gays contra heterossexuais, sempre de olho nas vantagens políticas dessa “marcha das minorias oprimidas”. Lança mão de um arsenal de hipocrisia, a ponto de vermos gays e feministas louvando o Islã para atacar o Cristianismo!
Essa esquerda banca a democrata, mas não tolera o resultado da democracia quando perde. Fala em amor, mas prega até jogar uma bomba na Casa Branca. Discursa em prol da tolerância, mas parte para a agressão verbal e até física contra os adversários. Louva a diversidade, mas só aceita quem reza a mesma cartilha politicamente correta. Condena o “fascismo”, mas tenta intimidar os demais, exatamente como faziam os fascistas.
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