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O primeiro passo do futuro – artigo de hoje na Gazeta do Povo
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Com a debandada quase unânime do PMDB, o impeachment de Dilma ficou mais provável. O PT ainda luta desesperadamente para se manter no poder, faz “o diabo”, usa a máquina estatal para comprar apoio e leiloa cargos como se estivesse num balcão de feira. Mas dificilmente será capaz de evitar uma saudável mudança, que poderá estancar a sangria e colocar o Brasil na rota da reconstrução.

Como seria um eventual governo Temer? Em primeiro lugar, é bom lembrar que quem votou em Temer foram os próprios eleitores de Dilma, não a oposição. Dito isso, parece inegável que o atual vice-presidente acumula algumas características positivas para representar o pós-PT, apesar de ter sido aliado da turma esse tempo todo.

Temer é discreto, tem boa formação e não demonstra viés ideológico, não tem o DNA comunista como a cúpula petista. Além disso, vem deixando clara a sua divergência com os rumos do governo Dilma. Conseguiu unir seu partido, o que é um feito e tanto. Contou, claro, com a “ajudinha” dos próprios petistas, que escancararam de vez seu lado golpista, forçando uma reação de quem não quer ver o Brasil virar uma Venezuela.

O projeto “Uma ponte para o futuro”, apresentado pelo partido, tem tópicos interessantes para reformas. O grande mal da nação não é o PT, e sim o que ele representa tão bem: o esquerdismo estatizante. É verdade que o PT tem defeitos específicos que mesmo gente da esquerda repudia. Mas, na essência, nossos problemas vão além do PT. Precisamos abraçar o livre mercado, reduzir o escopo de atuação do Estado, seguir o exemplo dos países desenvolvidos.

Leia mais aqui.

Rodrigo Constantino

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