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Virgem Maria! A esquerda “progressista” ficou em polvorosa com “o primeiro prefeito muçulmano” de Londres, a capital dos gentlemen conservadores. Celebraram esse “avanço”, que chega a dar calafrios em quem leu Submissão, do francês Michel Houellebecq. Confrontaram Trump: o prefeito de Londres seria barrado nos Estados Unidos? Enfim, ficaram animadinhos com esse símbolo de um mundo mais tolerante e plural…

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Ou não é bem assim? A “marcha dos oprimidos” tem unido um monte de coisas diferentes, cujo único denominador comum é o ódio ao homem branco ocidental. Nessa “revolução das vítimas” vale tudo, inclusive gays se juntando a muçulmanos, uma combinação, no mínimo, estranha, quiçá explosiva.

Feministas ao lado de islâmicos para atacar os padres velhinhos? E não as avisaram como as mulheres costumam ser tratadas nos países islâmicos? Ou será que é isso que as feministas recalcadas querem no fundo: ferrar com as belas e independentes?

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Então vejam só essa notícia no site do Breitbart (aquele com quem fui comparado pela revista “Foreign Policy”, o que me deixou muito honrado):

London’s first ever Muslim Mayor is set to ban images of ‘unrealistic’ scantily clad women from ads on public transport, which could see the city adopt some of the most censorious policies in the Western world.

Sadiq Khan argued for the move by appropriating the language of feminism, claiming that alluring images of beautiful women could make them “ashamed of their bodies”.

Ironically, the policy is likely to please both the misogynistic Islamist and prudish, third wave feminist, whose ends appear increasingly similar.

The announcement comes five years after suspected Islamists began painting over images of bikini clad women in Tower Hamlets in East London, and last year after feminists begansimilarly defacing images of women in bikinis on London transport.

Images of women are banned in public across large parts of the Muslim world, and the phenomenon is now spreading in the Western world.

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Germany’s ‘progressive’ Justice Minister, Heiko Maas, recently promised to ban ads which “reduce women or men to sexual objects” in an attempt to create a “modern gender image” following the mass sex attacks on New Year’s Eve in Cologne, committed by mostly Muslim migrants.

The London Mayor echoed these sentiments. He said in a statement: “As the father of two teenage girls, I am extremely concerned about this kind of advertising which can demean people, particularly women, and make them ashamed of their bodies. It is high time it came to an end.

“Nobody should feel pressurised, while they travel on the tube or bus, into unrealistic expectations surrounding their bodies and I want to send a clear message to the advertising industry about this.”

Em resumo: imagens sensuais de mulheres podem transmitir a ideia delas como objeto de prazer dos homens, e isso é um absurdo. Logo, o governo deve simplesmente proibir anúncios com mulheres bonitas em poses sensuais, para proteger as adolescentes. As feministas fazem coro a essa repressão! Muçulmanos reacionários e feministas unidos em prol do moralismo puritano da era secular.

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Deu nó na cabeça de alguns? Não deveria. É isso mesmo. A esquerda é incoerente, mas tem método. O politicamente correto é uma praga totalitária. O novo moralismo vem dos “progressistas”. E se, para tanto, eles tiverem que contar com a ajuda de muçulmanos que gostam de suas mulheres totalmente cobertas, então paciência.

Os “progressistas” pregam a sexualização cada vez mais precoce, e depois se juntam a muçulmanos para barrar simples propagandas com mulheres bonitas sem tanta roupa (sem burca?). Esqueçam os biquínis em locais públicos, moças! O Islã vem aí para “curar” essa pouca-vergonha ocidental. Será que as idiotas úteis que acreditaram nas feministas ficarão felizes com isso?

Rodrigo Constantino