Depois do “portunhol”, foi a vez de Dilma nos brindar com seu eloquente francês. Todos riram muito do trecho da fala da ex-presidente em evento na França, em que puxou da caixola o seu “aprendizado” da língua francesa nos idos passados. Claro, agora podemos rir, pois ela não é mais nossa “presidenta”. Resta só a piada mesmo, fazer troça com a cara dela, que não tem qualquer noção do ridículo. Vejam:
Dilma: je ne suis pas sourd, je t’ignore. O leitor pode perguntar: e você, sabichão, arrasa no francês para tirar sarro dela? No, no, no. Essa frase talvez seja a única que sei além de je t’aime, pois estava estampada numa camiseta que ganhei de meus pais numa viagem deles a Paris. E decorei: não sou surdo, apenas te ignoro. Desde então uso sem moderação por aí.
Mas eis a diferença: eu não tento fingir que domino uma língua que, claramente no caso dela, é uma completa desconhecida do vocabulário. Não vejo mal algum em reconhecer a ignorância. Ao contrário: vejo a alternativa como a estupidez, os ignorantes que não sabem o que ignoram. É o caso de Dilma. Em tudo.
Fosse ela mais humilde, saberia que não tinha a menor condição de administrar nossa complexa economia. Teria abandonado a Nova Matriz Macroeconômica na largada, antes de o país mergulhar na depressão atual. Não teria feito tantos discursos com dedo em riste e extrema arrogância contra seus críticos. Não daria tanto esporro em seus subalternos que dominavam bem mais do assunto, apesar de petistas.
O fracasso, a desgraça que foi o “governo” Dilma tem ligação com essa soberba, com essa estupidez, com essa crença de que sabe o que, obviamente, não sabe. O editor Carlos Andreazza resumiu bem a coisa: “O verdadeiro problema é que Dilma Rousseff raciocina como fala francês”. Ou seja, ela não raciocina. E acha que sim. Aí afundou o Brasil…
Rodrigo Constantino
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