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O reitor comunista

O comunista Roberto Leher literalmente vestindo o boné do MST quando assumiu a reitoria da UFRJ. (Foto: )

Em 2015, assumiu a reitoria da UFRJ Roberto Leher, vestindo um boné do MST, que vive da invasão ilegal de propriedades. Desde então, a universidade, que já era um antro esquerdista, virou uma espécie de extensão do diretório do PSOL. O reitor defendeu até professor que queria fuzilar direitistas, e o Ministério Público chegou a pedir sua punição por atos políticos dentro do local público.

Quem repete por aí que o comunismo morreu precisa conhecer Leher. Ele é comunista de carteirinha, e prega uma “educação socialista”, do tipo existente em Cuba. É isso que está por trás da “democratização” do ensino universitário. Deram a esse sujeito as chaves do Museu Nacional, que fica sob os cuidados da UFRJ. Ou melhor: ficava.

Nessa semana um enorme incêndio colocou tudo abaixo, com suas 20 milhões de obras culturais e científicas. São dois séculos de estoque de conhecimento transformados em cinzas. Em qualquer país sério no mundo, o responsável pela “gestão” seria demitido no ato. Como se trata do Brasil, Leher dá entrevistas bancando a vítima e aproveitando para fazer um pouco mais de campanha política, atacando o atual governo federal.

Mas o problema não foi falta de verba, como alegam. Na verdade, mais de 90% do orçamento bilionário da UFRJ vai para pagamento de funcionários. São gastos mais de dois milhões de reais só com combustível e lubrificante para carros oficiais, outros três milhões com gratificações livres para servidores e quase quatro milhões com telefonia. O Museu precisava de R$ 600 mil. Como resumiu o MBL, não faltou dinheiro, e sim vergonha na cara.

Tampouco o incêndio foi uma surpresa. Um grupo de ativistas que luta pela preservação do legado imperial tinha enviado denúncia ao MPF, que oficiou o IPHAN e cobrou resposta e alvará dos bombeiros. A UFRJ pediu prazo maior, mas o fogo foi mais rápido. Estamos lidando aqui, na melhor das hipóteses, com uma negligência inaceitável.

O jornalista J.R.Guzzo resumiu bem a coisa: “O que essa gente ligada ao PCdoB e ao PSOL tem feito de útil na administração da UFRJ não se sabe. Mas ficou provado, com a certeza dos fatos, que destruiu com sua incompetência, negligência e má fé o mais precioso museu histórico existente no Brasil”. O comunismo é sinônimo de destruição, sempre. Mas no Brasil ele é recompensado.

Qual o intuito de uma instituição federal, aparelhada por funcionários públicos de evidente atuação política e crenças ideológicas comunistas, gerir um museu secular de tamanha importância para a Nação? A UFRJ tem de ser retirada imediatamente do comando de qualquer museu, e seu reitor tem que ir para o olho da rua. É o mínimo que se espera como punição pela irresponsabilidade que custou ao Brasil 200 anos de história.

Artigo originalmente publicado pela revista IstoÉ

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