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Em sua coluna de hoje na Folha, Luiz Felipe Pondé parte para um ataque sem dó nem piedade aos socialistas. A esquerda radical viveu por longos anos, especialmente no Brasil, em uma hegemonia cultural completa. Não está mais acostumada a ser confrontada no campo das ideias, por gente que não a teme, que conhece sua história, que tem bagagem cultural e leu os mesmos livros – ou muito mais.

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Pondé argumenta, com razão, que o debate político no país está muito atrasado, ainda na pré-história. Por aqui, muitos ainda acham que socialismo e liberdade podem ser usados na mesma frase, como se não fossem antagônicos, como toda experiência prova. “Parece papo das assembleias da PUC do passado, manipuladoras e autoritárias, como sempre”.

A esquerda mente. Tenta enganar os incautos, os leigos. Finge ser uma “nova” esquerda, mas é a mesma velha de sempre, defensora de um modelo autoritário que sufoca o progresso e a liberdade individual. Basta ver sua reação quando se depara com gente que está disposta a enfrentá-la nos debates. Pessoas inteligentes sem medo da esquerda: eis o pavor dos esquerdistas.

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Por isso a esquerda precisa apelar para o monopólio da virtude. Como diz o filósofo: “Ela, a esquerda, constrói para si a imagem de ‘humanista’, de superioridade moral, e de que quem discorda dela o faz porque é mau”. Está em pânico porque, agora, há quem a desafie e exponha tais métodos sem medo.

Professores esquerdistas perseguem e intimidam alunos de direita, e o mercado de trabalho acadêmico muitas vezes fica fechado para eles. A esquerda dissemina o ressentimento, ilusões, “ama a preguiça, a inveja e a censura”. Deseja criar pessoas dependentes dela e do estado, em vez de cidadãos livres e responsáveis por suas próprias vidas.

Pondé recomenda O livro politicamente incorreto da esquerda e do socialismo, do professor Kevin D. Williamson, cujo prefácio da edição brasileira foi escrito por Guilherme Fiuza e divulguei aqui. O autor derruba vários mitos de esquerda, mostra como ela sempre foi militarista, degradou o meio-ambiente e não deu certo nem na Suécia.

“O socialismo é tão pré-histórico quanto a escravatura”, diz Pondé. Até agora, conseguiu manter suas aparências de vanguardista, progressista, moderna. Mas a esquerda “não detém mais o monopólio do pensamento público no Brasil”. “Não temos mais medo dela”. Esse é o primeiro passo de sua derrocada. Quando as pessoas inteligentes não a temem mais, é questão de tempo até suas mentiras serem desmascaradas. Por isso o pânico de muitos esquerdistas. A hegemonia acabou.

Rodrigo Constantino

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