Por outro lado, para a côrte dos Castro, a “liberdade econômica” brasileira provavelmente se mostrará mais lucrativa que a repressão cubana, como comprova o atual escândalo do petrolão, onde um operador de terceiro nível roubou, só para si, mais de 100 milhões de dólares, o que nos faz perguntar quanto que o alto escalão da república, que agora cai frente à investigação e julgamento dos heróis de Curitiba, efetivamente roubou.
Para que um governante possa roubar, ele deve deixar que a sua vítima crie primeiro o dinheiro a ser roubado, o que não ocorria em Cuba, mas passou a ocorrer. Os Castro devem ter aprendido bem essa lição com seus parceiros tupiniquins de Foro de São Paulo.
Isso não justifica, em absoluto, os abusos cometidos pelo Estado brasileiro contra a sua população em nenhum nível, apenas nos faz refletir ainda mais sobre a necessidade de lutarmos por cada vez menos Estado e mais liberdade na nossa terra.
Se o cubano hoje é o resto do mundo, com o sonho de morar numa “favela” brasileira, isso não muda o fato do nosso sistema legal e econômico continuar, objetivamente, dentro dessa analogia, a ser um lugar inóspito para o pleno desenvolvimento das capacidades e da individualidade humana. Precisamos, urgentemente, tirar tanto o cubano quanto o brasileiro desse inferno esquerdista, ainda que cada um vivencie sua experiência de maneira mais ou menos dura.