05-06-2014 - São Paulo - O MPT-RJ (Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro) entrou com ação civil pública pedindo que todos os selecionados para o programa de trabalho voluntário da Fifa para a Copa do Mundo sejam contratados com carteira de trabalho assinada. Foto Rafael Neddermeyer/ Fotos Publicas| Foto:

O Tribunal Regional do Trabalho Região (Bahia) decidiu, por unanimidade, em sessão especial nesta segunda-feira (24), a suspensão do expediente em toda a regional, na próxima sexta-feira (28/4) para participação na greve geral contra as reformas da previdência e trabalhista.

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Associações de classe e instituições Amatra5, Abrat, Abat, Sindijufe e OAB-BA estavam presentes no plenário do TRT-BA. Vários desembargadores se pronunciaram contra as reformas previdenciária e trabalhista.

Na terça-feira (18), lideranças e representantes cinco centrais sindicais manifestaram o apoio aos atos em defesa da Justiça do Trabalho e contra as reformas trabalhista e da previdência.

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Participaram da reunião com a desembargadora os dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT/BA), Cedro Silva; da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB/BA), Aurino Pedreira; da União Geral do Trabalhadores (UGT/BA), Magno Lavigne; da Força Sindical Bahia, Emerson Gomes; e da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST/BA), representada por Evangivaldo Soares Rosa e João da Visitação, ambos do Sindicato dos Empregados em Hotéis Bares e Similares (Sindhoteis/BA). Do TRT5, esteve presente oassessor da Presidência Senildo Paulino de Santana.

Em primeiro lugar, não é uma “greve geral”, e sim uma paralisação orquestrada pela CUT e demais sindicalistas que invariavelmente se colocam contra o trabalhador brasileiro. Em segundo lugar, quão irônico é um Tribunal do Trabalho que não quer trabalhar, para fazer greve contra reformas necessárias que flexibilizam as leis trabalhistas, dando mais liberdade aos trabalhadores?

O câncer do Brasil são esses sindicatos poderosos. Acabar com o nefasto “imposto sindical” é uma necessidade urgente. Só assim essas entidades vão minguar, pois no dia em que dependerem da adesão voluntária dos trabalhadores, ficarão a ver navios. O trabalhador sabe muito bem que essa turma não o representa, e sim os interesses dos próprios sindicalistas e políticos de esquerda.

Rodrigo Constantino