Um dos piores presidentes americanos dos últimos tempos ainda é tido como ídolo e guru pelos “progressistas” brasileiros. Barack Hussein Obama, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz antes de começar a ordenar bombardeios, que sempre colocou a retórica acima da realidade e dos resultados, o melhor representante que a esquerda caviar já teve, fará uma palestra aos brasileiros, com o patrocínio do banco Santander, aquele da mostra “cultural” com pedofilia e zoofilia.
O grau de adoração a Obama é diretamente proporcional ao grau de desconhecimento acerca de sua pessoa. Obama tem pose e fala de moderado, na forma, mas conteúdo radical. Foi um agitador social em Chicago, treinado por Saul Alinsky, autor de um manual para radicais revolucionários. Salinksy ensinava seus discípulos até a roubar, e se vangloriava disso, por combater o “sistema”. Obama teve outros gurus radicais, marxistas, gente como o terrorista Bill Ayers. Mas nada disso você teria como saber pela imprensa nacional.
A história de amor entre os intelectuais e Obama é uma história velha, de ignorância e má-fé. Intelectuais sempre se deixaram seduzir por líderes com conversinha fiada e sede por poder, muito poder. Um poder suficiente até para mudar “essencialmente” a América, como Obama prometera. E tentou. E conseguiu, parcialmente. Quem ama não pretende mudar a essência da amada, porém. Obama não ama a América, seu legado, o que ela representa ao mundo. Ele acha que ela é tão especial quanto qualquer outro país. Ou seja, não é especial em absoluto.
No anúncio do evento, os organizadores não escondem aquilo que os conservadores sempre denunciaram: que Obama coloca o globalismo acima da América, da nação, das raízes patriotas. Ele é um “cidadão global”, com muito orgulho. Alguém preocupado com o “aquecimento global” e as mulheres, pela ótica feminista. Um “progressista” igualitário, daqueles que conhecemos bem no Brasil. Estão no Projaquistão, nas universidades federais, no PT, na Rede e no PSOL.
“Yes, we can”. “Hope”. Vamos, com nossa esperança – e nossos belos discursos vazios – “mudar o mundo”. Se é para melhor são outros quinhentos. Obama foi o responsável por uma taxa de crescimento medíocre durante sua gestão, pelo fracasso do Obamacare, uma espécie de SUS que fere o princípio caro de federalismo dos americanos, pelo avanço do Irã e a formação do Isis. O presidente “pós-racial” ajudou até mesmo a jogar lenha na fogueira racista, e a tensão racial atingiu seu ápice com seu governo. O mundo ficou um lugar menos seguro com ele, mas quem liga para fatos quando se tem a narrativa?
Ser um “cidadão do mundo”, nesse sentido, é colocar a decadente ONU acima dos Estados Unidos, em nome de um mundo multipolar. É abraçar o multiculturalismo, que não permite dizer que a civilização ocidental é mais avançada do que a africana ou a islâmica. É ser desapegado, não ter raízes nacionais, não ligar para as experiências comuns fundadoras de um povo, como a história, a língua, os mitos e heróis. É não ligar para as fronteiras geográficas, pois está “acima” disso. É achar que valorizar a América é ser xenófobo, pois o sujeito sem preconceitos considera indiferente ser americano ou, digamos, venezuelano.
A agenda globalista – não confundir com globalização – tem em Obama um de seus melhores representantes. Essa agenda pretende suprimir as soberanias nacionais, trocá-las por um “governo mundial”, de preferência dominado pela elite poderosa, por gente como George Soros, o especulador bilionário adorado pelos “progressistas” (na verdade sua conta bancária é adorada).
Foi o fato de essa elite se fechar numa bolha, em Washington ou em Bruxelas, que levou tanta gente ao desespero e à surpresa com o resultado do Brexit ou da vitória de Trump. Eles perderam o elo com o homem comum, aquele que ainda valoriza sua Pátria, a soberania nacional, suas raízes e história, e não se curvou diante da cartilha politicamente correta imposta pelos globalistas.
Obama vai ao Brasil, falar para a elite. A mesma que jura representar o povo, os pobres, as minorias oprimidas, os coitadinhos. São os intelectuais, artistas e banqueiros ricos defendendo políticos igualmente ricos em nome dos pobres, alegando que são necessários para protegê-los dos outros ricos, que seriam os culpados por sua pobreza. Em outras palavras, é tudo um grande embuste!
Rodrigo Constantino
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