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Obama, o terror dos imigrantes ilegais. Ou: A eterna hipocrisia da esquerda
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Qual seria a sua reação, caro leitor, se eu dissesse que Obama foi o presidente americano que mais deportou imigrantes ilegais? Você me chamaria de maluco, mentiroso? Convocaria os homens de branco para me levar embora? Pois é: mas eis aí um fato, que continua amplamente ignorado pela grande imprensa. Por que será?

A resposta é óbvia para quem não perdeu o juízo: a grande imprensa não lida mais com fatos e jornalismo, tendo se transformado numa máquina de propaganda do Partido Democrata. Quem não enxergou isso ainda precisa de óculos – ou doses de honestidade intelectual.

São raros os casos em que aparece na imprensa esse incômodo fato. Aqui temos um exemplo. Mas será como encontrar uma agulha num palheiro. Obama precisa ser pintado como um cara bacana, muito legal, tolerante e acolhedor. Não combinaria com essa imagem a notícia de que ele foi o presidente que mais deportou imigrantes ilegais, não é mesmo? Vejam esse ótimo comentário de Rodrigo da Silva sobre o assunto:

Se você somar todas as deportações que aconteceram nos Estados Unidos entre 1892 a 1997, o número não alcançará o total de pessoas deportadas pelo governo Obama.

Apenas em seu primeiro mandato, Obama deportou mais imigrantes do que George W. Bush em oito anos. Não faz ideia do que estou falando? Se nós somarmos todas as deportações de todos os presidentes em todo século vinte não dará o número de imigrantes deportados por Barack Obama: incríveis 2,5 milhões de pessoas entre 2009 e 2015.

E nós estamos em novembro. Ainda restam algumas semanas para que o presidente americano mais bajulado em décadas pela imprensa internacional permaneça deportando imigrantes, fingindo que sua administração não tem nada a ver com isso.

Mas Obama nem de longe é o único democrata interessado nisso. Já ouviu falar num cara chamado Bill Clinton? Pois é. Foi ele quem iniciou a construção de um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México no início dos anos noventa. Isso mesmo que você leu: um muro.

E não pense que estamos falando de um murinho qualquer. O Muro do México tem impressionantes 1.130 quilômetros e alcança cerca de um terço da fronteira entre os países. Em 1996, um viajante no tempo poderia jurar que era Donald Trump anunciando suas políticas migratórias, mas era Bill Clinton quem aparecia na televisão para dizer:

– Este governo tomou uma posição forte para endurecer a proteção das nossas fronteiras.

E tudo sob forte apoio de outra figura que você conhece muito bem – Hillary Clinton que, não por acaso, como ela mesma admitiu num evento de pré-campanha no ano passado, fez de tudo para aumentar os gastos para a ampliação do muro que divide os Estados Unidos do México.

– Eu votei inúmeras vezes quando eu era senadora para gastar dinheiro para construir barreiras para tentar impedir a entrada de imigrantes ilegais. E eu acho que nós temos que controlar nossas fronteiras.

Pare e pense. Quanto disso tudo chocou a imprensa internacional nesse tempo todo? Você já ouviu algum formador de opinião chamando Bill, Hillary e Obama de xenofóbicos? Aposto que não.

E a razão para isso, essas eleições deixaram escancaradas: não importa quem esteja concorrendo do outro lado, os democratas serão sempre os heróis intocados ao final da história.

Ele foi preciso na razão. A dicotomia “bom” e “mau” precisa continuar na narrativa “progressista”, com os democratas do lado bom e os republicanos do lado mau. Sem isso, a esquerda não tem mais o que oferecer. São tão contraditórios que temos visto casos chocantes de agressões e espancamentos a eleitores de Trump, como estes abaixo, mas os “fascistas” são os outros, sempre, os que votaram no republicano, não esses trogloditas que partem para a violência do nada.

Grupo de negros espanca senhor por ser eleitor de Trump:

Menina apanha em High School por defender Trump:

Mas quando o agredido é “de direita”, tudo bem, isso é permitido. Assim como há um salvo-conduto para as “minorias” quando resolvem agredir membros da “elite branca”. É o mundo que a narrativa da esquerda ajudou a criar, que o próprio Obama ajudou a criar, enquanto na encolha deportava milhares de imigrantes ilegais. Os fatos não importam: só a narrativa, o discurso. E neste, o demônio sempre será o outro lado, oposto ao lado “progressista” à esquerda.

E se você aponta para o fenômeno, se expõe os fatos, você é acusado pelos idiotas úteis de ser “paranoico”, de ser um “boçal”. Isso demonstra, meus caros, como foi tudo dominado mesmo na imprensa. Felizmente, como a própria vitória de Trump comprova, nem tudo está dominado. Muita gente já acordou para essa hipocrisia “progressista” e está cansada da podridão da imprensa, sempre seletiva com seu duplo padrão.

Rodrigo Constantino

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