Deu na Folha:
Arthur Nory é mais um militar a conquistar medalha nos Jogos Olímpicos do Rio. Ele é terceiro-sargento da Aeronáutica, dentro do programa que as Forças Armadas têm para atletas de alto nível.
“Agora é comemorar com as pessoas que sempre estiveram perto, que de fato acreditaram em mim.”
Na hora do hino da Grã-Bretanha, para o campeão Max Whitlock, quando duas bandeiras brasileiras foram erguidas, ele fez continência.
A prática levantou polêmica no Pan de Toronto, em 2015, quando a maioria dos militares medalhistas fizeram o gesto. Alguns disseram ter sido orientados pelas Forças Armadas.
Nos Jogos Olímpicos, a orientação não ocorreu, e nem todos os medalhistas até agora repetiram o gesto.
O atirador Felipe Wu, medalha de prata, e o judoca Rafael Silva, bronze, prestaram continência no pódio. As judocas Rafaela Silva, campeã olímpica, e Mayra Aguiar, bronze, não fizeram o gesto. No Pan de Toronto, todos realizaram o cumprimento militar.
Seria o caso de aplicar a “caneta desesquerdizadora” aqui e dizer que a “polêmica” não é tanta assim, ao menos não por parte do público. Os gestos incomodam os jornalistas, quase todos de esquerda, acostumados a demonizar os militares. Se as Forças Armadas treinam esses atletas, dão suporte, impõem um período de muito esforço com humildade, nada mais natural do que reconhecer essa ajuda fundamental na hora do pódio, prestando homenagem com a continência. Qual a polêmica aqui?
É a mesma “polêmica” de quando crianças vestiram a farda policial em festas à fantasia. Nossa! Que horror! Se essas crianças estivessem dançando funk seminuas, rebolando até o chão, não haveria tanta “polêmica”, pela ótica da imprensa. É que esses jornalistas vivem numa bolha, e acham que o povo é como eles, com esse preconceito enorme contra policiais e militares. Saiam da bolha, gente!
Enquanto os jornalistas, inspirados pelos “intelectuais” e artistas de esquerda, acabam suavizando para o lado dos bandidos e demonizando a polícia e os militares, o grosso da população vai à contramão: odeia marginais e respeita nossos militares. Mas a lente distorcida dessa mídia preconceituosa transforma em polêmica aquilo que é natural para a maioria. Ou alguém fica mesmo chocado, com nojinho, de atleta fazendo continência em respeito aos militares?
João Cesar de Melo, colunista do Instituto Liberal, comentou em sua página do Facebook: “OS ESQUERDOPATAS…
acham um absurdo um atleta que também segue carreira militar prestar continência ao receber medalhas, mas teriam múltiplos orgasmos se atletas gritassem ‘fora Temer’. Eita gente cretina…”
Estamos acostumados com tanta hipocrisia. São os mesmos que defendem o PT, mas dizem lutar contra a corrupção. São os mesmos que elogiam Fidel Castro, mas alegam defender a democracia. São os mesmos que falam em nome do povo, mas acusam o povo de idiota e alienado quando ele apoia um Bolsonaro ou um Trump da vida. Essa turma é muito hipócrita. O fato de estarmos acostumados não alivia a repulsa que sentimos.
Deixem os atletas militares prestarem homenagem a quem lhes ajudou a subir ao pódio. Afinal, até aqui o Brasil teve poucas medalhas, mas praticamente todas graças aos militares. É que a esquerda jamais vai compreender a importância do esforço individual, da humildade, do mérito, da disciplina e da determinação. São virtudes que passam longe dos vícios do esquerdismo…
Rodrigo Constantino
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