![Os americanos não precisam de uma “presidenta” Os americanos não precisam de uma “presidenta”](https://media.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/2016/06/blog-118-2091ad04.png)
Caio Blinder é um “progressista”. Eu sou um liberal com viés conservador em áreas morais. Ele é Democrata. Eu, Republicano. Mas ambos podemos concordar com uma coisa: os americanos não precisam de uma “presidenta”. Sim, Blinder vai apoioar Hillary Clinton, e eu, na falta de algo melhor, fico com o bufão Donald Trump mesmo. Mas a cartada sexual que as feministas usam não é desejada nem pelo colega social-democrata:
As feministas já cansaram com essa postura que a tudo julga com base única e exclusivamente no critério do gênero. Hoje há na coluna de Ancelmo Gois um comentário sobre o suposto “machismo” no Itamaraty:
Causa polêmica no Itamaraty um estudo sobre as mulheres na carreira diplomática brasileira, de autoria dos pesquisadores Rogério Farias e Géssica Carmo. O trabalho conclui que, projetando o ritmo de entrada de mulheres na carreira, de 1954 a 2010, para o futuro, somente em 2066 se chegaria à paridade entre os sexos. No Brasil, segundo dados do Portal da Transparência de junho de 2015, as mulheres eram 22,88% dos diplomatas.
Nos EUA, um terço dos embaixadores é do sexo feminino, inclusive a atual representante de Obama em Brasília (Liliana Ayalde). Hillary Clinton, que pode ser a primeira mulher a presidir os EUA, foi secretária de Estado entre 2009 e 2013. Mas quem mais avançou na inclusão foi o republicano George Bush, que nomeou Condoleeza Rice, mulher e negra, para diririgir o Itamaraty deles entre 2005 e 2009.
Deixando de lado o fato de que foi o Republicano conservador Bush quem colocou uma mulher negra no comando de suas relações exteriores, espanta o foco cada vez maior no gênero e na “raça” das lideranças, em vez de se julgar apenas mérito e competência. Então se há mais homens é por… machismo?
Só o fato de todos ficarem obcecados com isso e fazerem uso político oportunista quando há menos “minorias”, como vimos no caso do ministério de Michel Temer, já comprova o sucesso do avanço feminista. E isso não é algo positivo, que fique claro. Essas feministas escondem seu esquerdismo por trás de sua agenda.
Duvida? Então pergunte a elas se estavam felizes com Condoleeza Rice na era Bush ou se gostariam de uma Margaret Thatcher como primeira presidente americana. Ou “presidenta”. A resposta é evidente: não querem saber de conservadoras como representantes das mulheres.
Os americanos não precisam de uma “presidenta”. O gênero não importa. Se tiverem alguma dúvida, podem nos perguntar. Nós, brasileiros, vimos no que deu apostar na cartada sexual e repetir o tempo todo a importância de ter uma primeira “presidenta” no comando. O país quebrou. Os mais de 11 milhões de desempregados não estão felizes com a experiência.
Não foi porque Dilma é mulher, óbvio. Foi porque é esquerdista, autoritária, incompetente, ou seja, petista. E esse é justamente o ponto! Passou da hora de deixarmos o gênero de lado para avaliar o resto, o que realmente importa. Hillary Clinton não se sai muito bem. É esquerdista como Obama, vista como mentirosa e cínica, e ambiciosa demais. Os americanos não precisam de uma “presidenta” dessas.
Rodrigo Constantino
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião