Por João Cesar de Melo, publicado pelo Instituto Liberal
A violência urbana é apontada pela grande maioria das pessoas como o maior problema do Brasil. Uma violência que atinge principalmente os mais pobres. Trabalhadores que têm seus salários e objetos roubados nos ônibus e nas calçadas. Famílias que se veem sitiadas em favelas e periferias controladas por traficantes. Dezenas de milhares de mães pobres a cada ano que choram a perda de seus filhos.
A esquerda grita, desde sempre, que é preciso parar com o “extermínio” dos mais pobres, mas foi sob os governos da esquerda (FHC, Lula e Dilma) que mais pobres foram mortos. Grita também que é contra as armas, mas escancarou as fronteiras do Brasil para a entrada de armas ilegais. Como se fosse pouca demagogia, ainda milita tanto contra a polícia quanto contra o direito de uma pessoa se defender por conta própria. No meio disso tudo, a esquerda denuncia a “epidemia de estupros de mulheres negras e pobres”, enquanto faz oposição aos projetos que visam a endurecer as penas contra estupradores.
Em consequência da roubalheira e da recessão econômica promovida pelo petismo, Dilma caiu, Lula foi preso e Jair Bolsonaro foi eleito, nomeando como Ministro da Justiça Sérgio Moro, o juiz federal que liderou a maior operação de combate à corrupção do mundo. Em oito meses de governo, já foram registradas quedas em todos os índices de violência, destacando-se a redução de 13% do número de estupros e 21,2% no número de assassinatos. Diante disso, qual a reação da esquerda? Ela intensificou os ataques contra o Ministro da Justiça e ao atual governo como um todo.
O PT lidera as campanhas contra o pacote anticrime de Sérgio Moro e em favor da conhecida “lei do abuso de autoridade”, que na prática significa o cerceamento das ações da polícia, de juízes e de promotores − a criminalização da justiça.
Isso mostra claramente que a esquerda não se importa com o bem-estar dos mais pobres, nem com a vida deles. Se um caso de violência não render uma narrativa política e ideológica, a esquerda o ignora completamente. “Marielle vive” no coração das mesmas pessoas que são indiferentes aos dramas cotidianos de milhões de cidadãos comuns.
Uma boa forma de enxergar a nível de indiferença da esquerda com os mais pobres é listar seus parceiros na campanha contra Sérgio Moro: ditaduras como a cubana e venezuelana, que levaram suas populações à miséria; organizações como PCC e CV, especializadas em roubos, sequestros e assassinatos; PT, partido político especializado em corrupção, sabotagem política e desinformação social; CUT, MST e MTST, grupos terroristas especializados em intimidação civil, bloqueio de estradas e invasão de propriedades privadas; e ainda um monte de gente sempre muito preocupado com a natureza, mas completamente indiferente ao apelo de pessoas comuns que querem viver com segurança.
O que se comprova dia a dia é que a vida e a paz de dezenas de milhões de pessoas não é mais importante do que a luta pela liberdade de Lula. De acordo com a esquerda, até piadas matam, mas a corrupção de Lula e Dilma não causou mal nenhum a ninguém.