“Tributar pesadamente, tirando do mais capaz e do mais motivado para dar ao menos capaz ou menos disposto, em geral redunda em punir aqueles, sem corrigir estes.” (Roberto Campos)
Às vezes, confesso, sinto-me como um “watchdog” da grande imprensa, tendo que analisar os desvios de linguagem cometidos pelos nossos jornalistas para emplacarem uma agenda ideológica de esquerda. Dou importância à linguagem, pois sei como ela exerce influência nas pessoas. Por isso vejo como uma de minhas funções justamente esse “controle” que tento fazer dos abusos praticados por nossos ilustres jornalistas, que não costumam entender nada de economia.
Hoje tivemos um caso claro no GLOBO. A reportagem sobre a concentração de renda no país exala, do começo ao fim, cheiro de igualitarismo esquerdista. A premissa evidente por trás da matéria é a de que riqueza é um jogo de soma zero, em que João, para ficar rico, precisa tirar de Pedro. Logo, a solução contra a desigualdade só pode ser impostos mais pesados sobre os mais ricos. Eis a chamada:
Nem vou falar do uso do termo “seleto”, tampouco de “afortunado”, como se fosse pura sorte, e sim focar no verbo utilizado: apropriar. Vejam só que coisa: os ricos se apropriam de parcela grande dos rendimentos no país. O que isso passa ao leitor leigo? A ideia de que os tais rendimentos caem do céu, brotam do solo ou são produzidos, como quer Obama, por todos, por um “coletivo”, uma massa monolítica, e que depois os mais ricos vão lá e metem a mão em 6% do bolo. Gulosos!
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