Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
O grau de intervenção do governo na vida das pessoas é tão grande, mas tão grande, que a maior preocupação de todos é: quem será o ministro da Economia?
A maioria nem está preocupada em saber quem é o presidente, mas sim, quem será o seu economista preferido, aquele que herdará o poder semidivino de regular e taxar indivíduos e empresas, tornando a todos mais pobres. Ou, talvez, usar o poder que lhe outorgaram para diminui-lo, ao ponto de deixar que cada um faça o que for melhor para a sua sua vida e o seu dinheiro, o que certamente enriquecerá a todos.
Das dobradinhas que atraem a atenção dos liberais, João Amoedo/Gustavo Franco e Jair Bolsonaro/Paulo Guedes, arrisco dizer que a primeira tem uma vantagem, está baseada em princípios coerentes, ideias coesas e conta com alguém com experiência na máquina pública. A segunda é uma incógnita, ainda que Bolsonaro e Paulo Guedes sejam nossos velhos conhecidos. Sua vantagem é o fato do Bolsonaro ser popular, mas ele carrega também elevado grau de rejeição.
Num país onde predominam o socialismo e o conservadorismo, será um feito João Dionisio Amoedo e Gustavo Franco convencerem a população de que seu projeto é melhor para a nação. Um feito quase tão difícil quanto Paulo Guedes convencer Bolsonaro de que a saída para o Brasil passa necessariamente pelos princípios e ideais liberais.
Seja como for, já terá sido um avanço enorme que o eixo das discussões esteja mudando, colocando em evidência o debate que realmente interessa, tornar o Brasil um país mais livre, com menos interferência do governo na vida das pessoas em todos os aspectos. Não há outra maneira de tornar nosso país mais próspero e mais civilizado.
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