Pois é, agora a turma precisa “problematizar” tudo, até o sexo ou a cor do papai Noel. É muita falta do que fazer misturada com ideologia e vontade de aparecer. Dá nisso: o desejo de constantemente lacrar, causar, atrair likes progressistas de quem somente afeta uma bondade e tolerância inexistentes na prática.
Guilherme Fiuza resumiu bem a essência da coisa: “Papai Noel branco assusta criança negra? Mistérios do Natal. A única certeza é que o amigo oculto do racismo é a hipocrisia.”
Quem enxerga raça em tudo pode estar projetando nos outros um racismo que guarda dentro de si mesmo. No fundo, esses esquerdistas são o que chamamos de “poser” das redes sociais, querem apenas transmitir uma visão estética de mundo sem ligar tanto para seus resultados concretos. As minorias são seus mascotes.
Quando um jovem que é minoria tripla – pois negro, de origem pobre e homossexual -, é alvo de uma possível tentativa de assassinato, como foi o vereador Fernando Holiday, isso não desperta a fúria justiceira dessa turma global.
Claro: o rapaz é liberal, ligado ao MBL, favorável à reforma previdenciária que retira privilégios de sindicalistas vagabundos. Onde já se viu? Ele pode ser negro e gay, mas está do lado “errado” da História. Então, dane-se o tiro. Talvez lamentem que não tenha acertado o alvo…
Vejam esse caso também da outra criança guatemalteca que morreu sob custódia dos policiais de fronteira dos Estados Unidos. Os “progressistas” exploram a tragédia politicamente uma vez mais, só para culpar Trump e sua política de fronteira, e ignoram que o pai do garoto não só foi o responsável por coloca-lo em risco de vida, como negou tratamento oferecido a ele após captura. Mas não é o pai que merece a revolta dos “bondosos”, e sim Trump. O garoto latino é só mais um mascote da esquerda, um instrumento para sua luta política.
Bolsonaro disse que os índios querem se integrar à sociedade, aproveitar as vantagens do progresso, e que a esquerda pretende mante-los como bichos em zoológicos. Ele está certo! Os “progressistas” precisam de seus mascotes, pois é tudo pelas aparências.
Papai Noel negro, índio em zoológico humano, muita “lacração” nas redes sociais, e quem liga para o vereador que quase foi atingido por um tiro, ou para o menino que morreu ao ser submetido a uma travessia irresponsável e ilegal no deserto? Esse pessoal merecia ficar sem presente de Natal. De papai Noel negro, branco ou índio, não importa…
Rodrigo Constantino