21 — o Ministério da Cultura trata do Plano Nacional de Cultura e de dezenas de programas mais que mapeiam, apoiam, difundem as formas de expressão artística, os costumes, as manifestações culturais diversas que fazem o diverso continente Brasil ser um único e rico país: o Brasil;
Não sei em qual Brasil você vive, mas aquele em que eu vivia não era rico, e sim muito pobre, com muita violência, com muita favela sem saneamento, com muita gente morrendo em fila de hospitais públicos. E também pobre de cultura, pois chama de arte gente analisando o rabo alheio ou funk com letras de baixo calão. Se isso é riqueza… Talvez esteja confundindo o Brasil com a cobertura do Chico no Leblon ou com seu campo particular no Recreio, para peladas entre amigos.
22 — Está claro agora?
Não poderia estar mais claro! Artistas engajados só querem saber de enganar os trouxas e preservar tetas estatais. Os sérios, que vivem do mercado, do público, não ligam para o fim do Minc ou da Lei Rouanet. Preferem um país com economia mais sólida para obter bons cachês do pagamento voluntário de seus consumidores.
PS: Como o Brasil não virou uma Venezuela, frustrando o sonho de muitos artistas ligados ao PT, continuo com liberdade para expressar minhas ideias, o que faço num blog independente, pois certos veículos não aguentam a pressão da sua classe artística poderosa. Graças a isso, milhares de leitores terão acesso ao contraditório, e poderão julgar por conta própria quem está com a razão. Sou o “trovão da direita” por ser o desespero da esquerda caviar. Posso estar afastado do jornal, mas deve ser terrível pensar que, mesmo assim, esse texto aqui terá mais leitores do que o seu, chapa-branca. Quem está em sintonia com o público não precisa de ajuda estatal…
Rodrigo Constantino