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Parceria de Facebook com agências “checadoras de fatos” gera reação em defesa da liberdade de expressão

“Together we stand, divided we fall.” – Pink Floyd, “Hey You”

A parceria anunciada pelo Facebook com as agências “checadadoras de fatos” em prol supostamente do combate às “fake news” gerou forte reação nas redes sociais, de todos aqueles que defendem a verdadeira liberdade de expressão e percebem o risco por trás desse discurso. Especialmente à direita, a resposta foi firme, e produziu uma união em torno de um objetivo muito maior do que qualquer eventual desavença interna: garantir o espaço recém-conquistado para levar ao público uma voz alternativa, mais liberal ou conservadora.

Escrevi um texto e gravei um vídeo sobre o assunto, que está tendo grande repercussão, com várias pessoas compartilhando e curtindo. Até mesmo Olavo de Carvalho, com quem tenho diferenças conhecidas, entrou em campo, num gesto de grandeza, e compartilhou meu vídeo, o que me levou a comentar logo cedo o seguinte:

Bom dia a todos. Acordei com essa notícia de que Olavo de Carvalho tinha compartilhado meu vídeo. Ontem mesmo um leitor veio perguntar por que eu defendia Bolsonaro (quando julgo adequado) se um filho dele já tinha me detonado. A resposta é a seguinte: deixamos o ego, as vaidades, as brigas pessoais de lado quando há algo maior em jogo. Meu interesse não é massagem no ego, mas a melhora do BRASIL. E é preciso mais união nesse momento tão delicado, preocupante, perigoso. No mais, as pessoas dão uma dimensão maior às picuinhas do que elas realmente têm. Vamos em frente que há muito a ser feito ainda…

Claudia Wild, que tem sido perseguida pelo Facebook diversas vezes por conta de suas críticas embasadas ao radicalismo islâmico, comentou: “Se nós ficarmos calados daqui uns dias vocês receberão apenas artigos do Brasil 247 & Quejandos. Estão tentando nos alijar do debate, já que a pluralidade de ideias não é o forte da turma do ‘mundo melhor’. A máscara deles já caiu, o poder ainda não.”

Leandro Ruschel, outro que tem sido bloqueado com frequência pela rede só por apontar verdades incômodas, reagiu com diversos tuítes:

Alexandre Borges também entrou em campo: “Fake checkers de esquerda oficialmente alistados para censurar notícias.‬ Isso é muito mais grave do que vocês podem imaginar. É o Big Brother Orwelliano em ação.‬ Já estou coordenando com varias lideranças do nosso lado, vamos pra briga.‬ Na mão grande não vão levar as eleições não.‬”

Hélio Beltrão compartilhou o vídeo levantando a questão que exige uma resposta imediata: “Isto é grave. Se os censores são mesmo de esquerda, tenderão a punir notícias e opiniões contrárias à sua visão de mundo. Haverá transparência do facebook quanto a que posts estarão sendo punidos?”

O professor e grande crítico literário Rodrigo Gurgel também divulgou: “Vídeo urgente e imprescindível do Rodrigo Constantino. Hoje, mais do que nunca, as redes sociais mostram sua completa parcialidade. E, tenham certeza, elas não estão do nosso lado.”

Bia Kicis, a Socialista de iPhone (ícone da esquerda caviar) e muitos, muitos outros também compartilharam o vídeo e/ou o texto, alertando seus seguidores para o risco que estamos correndo. Não era, claro, a intenção do Facebook, mas sua atitude produziu um efeito bumerangue: serviu para unir uma turma dispersa, que vive muitas vezes brigando entre si pelo “narcisismo das pequenas diferenças” enquanto um inimigo muito maior e mais poderoso vai engolindo nossas liberdades pelas beiradas.

Foi um despertar saudável, capaz de colocar nossas divergências de lado e nos unir em prol do princípio mais básico da civilização ocidental: a liberdade de expressão. É bom os “censores” se darem conta de que cutucaram a onça com a vara curta, e que haverá forte reação, pois não vamos tolerar um bando de comunista dizendo o que é verdade e o que é mentira!

Rodrigo Constantino

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