Entre os direitos mais básicos do cidadão está sua autodefesa, seu inalienável direito de se proteger de marginais. Delegar totalmente esse direito ao estado, com seu monopólio da força, seria como abrir mão de extintor de incêndio em casa porque existe o bombeiro. Sem falar dos riscos para a liberdade individual, quando os governantes sabem que a população é formada só por cordeirinhos e nenhum lobo.
Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil, tem sido um soldado incansável nessa luta contra os desarmamentistas de esquerda. Na política, temos casos isolados aqui e acolá de deputados e senadores que entendem o que está em jogo e defendem a revogação do Estatuto do Desarmamento, que inclusive desrespeitou a própria vontade popular após o plebiscito que demonstrou a reprovação pela imensa maioria dessa medida.
Mas, como o próprio Bene reconhece, há um partido – apenas um entre os mais de 30! – que se posiciona abertamente sobre essa questão a favor do indivíduo: é o Partido Novo. Em nota publicada, o Novo deixa claro o que pensa sobre o assunto, e por que pensa assim: para resguardar a liberdade individual:
Na reportagem destacada pelo partido, Kim Kataguiri, do MBL, deixa claro o que está em jogo:
Indagado sobre a defesa do fim do Estatuto do Desarmamento –lei de 2003 que restringiu o porte de armas –, Kim citou as crises atuais de segurança no Rio e no Espírito Santo para justificar o que, na avaliação do MBL, ajudaria a proteger o cidadão.
“A crise no Espírito Santo e agora se insurgindo também o Rio mostra que essa pauta é mais do que urgente, pois acaba com o monopólio de segurança no Estado – ainda que isso não signifique que qualquer um possa ter uma arma de fogo: seria necessário passar por curso, teste psicológico e não tendo antecedentes criminais, por exemplo”, elencou. Se mais armas não ajudariam a aumentar o contingente de mortos por armas de fogo? “É difícil fazer essa correlação”, definiu.
Na verdade, é bem difícil, pois não há essa correlação. E se não há correlação, fica impossível existir causalidade. Mais armas não levam a mais crimes. Há boas estatísticas e especialistas que afirmam justamente o contrário: mais armas, menos crimes, como diz o título de um livro de John Lott, um dos maiores estudiosos do assunto.
Folgo em saber que o Novo, que venho apoiando desde o começo, tem se mantido fiel a esses valores e princípios liberais, e que não teme defender abertamente essa pauta, sem medo de ser rotulado de “bancada da bala” pela esquerda manipuladora. A bancada da bala, no fundo, é aquela que defende que só os marginais tenham armas. Seria a “bancada da bala perdida”, que sempre dá um jeito de encontrar uma vítima inocente no caminho.
O Novo está de parabéns. Os movimentos de rua estão de parabéns por colocarem esse tema em discussão. É fundamental devolver ao cidadão seu direito básico de escolher ter ou não uma arma para se defender. Isso se chama liberdade!
Rodrigo Constantino
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