Dando continuidade ao resgate de alguns textos como singela “homenagem” aos 20 anos da morte de Paulo Freire, o comunista mais influente na cultura de ensino brasileira, segue um texto que derruba a bobagem dos eternos iludidos, que para salvar o ídolo e a ideologia, alegam que ambos nunca foram aplicados de fato:
“Paulo Freire nunca foi aplicado”; “Deturparam Marx”; “O socialismo nunca existiu”; Mimimi!
A esquerda é tão repetitiva, mas tão repetitiva, que já sabemos muito antes o que ela vai dizer lá na frente. Exemplo: se empolga com Chávez, escreve vários textos sobre o foco no social elogiando o bolivarianismo, tece loas ao “socialismo do século XXI”, tudo isso enquanto os liberais mostram a enorme cagada que esse “novo experimento” vai gerar no país. Depois, quando a cagada toda está bem exposta, o que faz a esquerda? Diz que o chavismo se desvirtuou, que é… de direita, fascista!
O mesmo para todos os experimentos socialistas, nos quatro cantos do planeta, em diferentes culturas. Todos, sem exceção, foram trágicos, levaram apenas ao caos social, com muita miséria e escravidão. O problema foi do socialismo em si, de suas premissas equivocadas, de seus formuladores intelectuais, da utopia igualitária? Claro que não! O problema foi que gente como Stalin “desvirtuou” o socialismo verdadeiro. Bola para frente, prontos para mais uma experiência… e mais 100 milhões de mortes!
Tudo para salvar seus heróis, seus gurus, e a própria utopia. Na mesma linha, leio agora que um pesquisador e amigo pessoal de Paulo Freire garante: o pedagogo comuna nunca foi adotado de fato no Brasil! Virou nada menos do que o patrono da nossa educação, é idolatrado por vários “professores” medíocres que agem como doutrinadores, mas não podemos alegar que exerceu muita influência, segundo o camarada.
Nossa lamentável “educação” tem Freire no DNA? O historiador e doutor em Educação José Eustáquio Romão, seu amigo pessoal e especialista em sua obra, discorda: “Paulo Freire nunca foi aplicado na educação brasileira. (…) Ele entra (nas universidades) como frase de efeito, como título de biblioteca, nome de salão”. “Estou convencido de que se aplicarmos hoje (o método), acabamos com o analfabetismo no Brasil em um ano”, afirma.
E lá vamos nós, eximir de responsabilidade aquele que espalhou pelo país todo o conceito de luta de classes, que transportou o marxismo para dentro das salas de aulas, que colocou “oprimidos” contra “opressores” e incitou uma revolução, inclusive violenta, pois como falar, afinal, de violência quando alguém luta por “justiça” contra os verdadeiros agressores, os representantes do “sistema”?
O Brasil é lanterninha nos rankings internacionais de educação. Mas a esquerda não está satisfeita e nega a influência do “patrono” nisso. Quer… mais Paulo Freire! De fracasso em fracasso, a esquerda celebra… o fracasso! É de uma incapacidade asinina de aprender com os próprios erros. Vive de seus encantos teóricos, de sua retórica, da narrativa utópica, e não dá a mínima para os fatos, para os resultados, para as consequências de suas ideias.
Chega! Não deturparam Marx coisa alguma! Não desvirtuaram o socialismo nada! Não aplicaram Freire uma ova! Aplicaram sim, e aplicam, muito! O que mais vemos por aí são “professores” deformados na “pedagogia do oprimido”, idiotas que “ensinam” seus alunos sobre as “maravilhas” do socialismo, vendem o assassino Che Guevara como um herói idealista, enaltecem a ditadura cubana, recusam qualquer tipo de ensino objetivo e acham que os professores é que devem aprender com os alunos analfabetos.
É Freire na veia! Só que cada vez mais gente está acordando e se revoltando. Estão cientes do mal que a doutrinação ideológica, que a politização do ensino fez com nossas crianças, com nosso país. Paulo Freire merece o mesmo lugar que Marx: o lixo da história! E é para lá que ele vai…
Rodrigo Constantino
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