No dia do professor, muitos aproveitam para investir na narrativa de vítima, lembrando como os nossos professores ganham mal ou são desvalorizados pela população e o estado. É claro que há um fundo de verdade nisso. É claro que há muita gente séria nesse importante ofício, e que paga um preço alto por tentar atuar nessa área num país como o Brasil.
Mas é preciso lembrar do outro lado da história. É preciso levar em conta que muitos “professores” não passam de doutrinadores disfarçados, militantes que fazem proselitismo em sala de aula, seguidores do comunista Paulo Freire. Há também os incompetentes, os vagabundos, os que encontraram no “vale tudo” moderno um ótimo pretexto para simplesmente não dar aula, não transmitir conhecimento objetivo, não ensinar nada de útil.
Esses merecem apenas nosso desprezo. Infelizmente, não estão em pequeno número, o que mancha a reputação de toda a categoria, e explica a posição brasileira no ranking do PISA. Nosso ensino é uma máquina de produção de analfabetos funcionais e papagaios marxistas. Como, então, louvar os professores, em geral, num país desses, se eles são os maiores responsáveis por esta situação lamentável?
Vejam um típico exemplo, apontado pelo Escola Sem Partido. Uma professora de uma escola pública em Maringá resolveu usar o tempo em sala de aula para um “experimento social”. É a “pedagogia” moderna, ou, nas palavras de Miguel Nagib, a nova “pedagorgia”. Sim, pois fica claro o intuito sexual nesse tipo de “experimento”:
Em vez de ensinar coisa séria, eis o que esses “professores” ficam fazendo. Depois o aluno não sabe fazer contas direito, não sabe interpretar textos, não encontra emprego, mas fica colocando a culpa no “sistema” e bancando a vítima oprimida. É uma decadência moral e intelectual, fomentada por pedagogos, sociólogos, psicólogos e outros “intelectuais” da área de humanas. Até quando os pais vão se eximir de responsabilidade e permitir esse abuso com suas crianças?
Rodrigo Constantino