Por Thiago Kistenmacher, publicado pelo Instituto Liberal
Mente vazia, oficina do diabo, ou melhor, mente vazia, oficina da esquerda. Digo isso porque a deputada Erika Kokay (PT-DF) é autora de um projeto de lei que, segundo o Estadão “prevê a proibição de publicidade que exponha ou estimule a agressão ou violência sexual contra as mulheres.” Gostaria de saber qual a publicidade que tem estimulado “a agressão ou violência sexual contra as mulheres”. É muito autoritarismo, amor a censura e falta do que fazer!
Esta mentalidade fascista do PT é inaceitável. Ela desrespeita a autonomia das próprias mulheres que trabalham como modelos. Se a deputada não quer se expor – mesmo porque não teria como – basta que ela não se exponha. Pode continuar em casa ou ir até a Arábia Saudita para usar o “democrático” niqab, que cobre todo o corpo e até mesmo o rosto das mulheres. Se realmente prezasse pela liberdade das mulheres, ela não se intrometeria no trabalho delas. Estes autoritários não lutam pelas mulheres no geral, lutam somente pelas mulheres que concordam com eles. Em síntese, as mulheres só podem ser livres se concordam com a esquerda, afinal, o que a deputada teria a dizer caso uma mulher afirmasse algo como: “Não estou preocupada com o que você pensa. Quero ganhar meu dinheiro como modelo, ainda quero posar nua e não me importo com suas ideologias”?
Mas o senso comum vai contra todo esse papo furado, e contra o senso comum os ideólogos não conseguem muita coisa. Os homens adoram ver mulheres bonitas e ponto final. Projeto de lei nenhum vai mudar gosto e instinto. Compreendo que Aline Riscado – a “Verão” – detone a autoestima das feministas, mas daí a querer proibir propagandas que exibam belas mulheres é passar do limite. A beleza feminina é um bálsamo em meio as paranoias contemporâneas. Mas se isso incomoda tanto, basta desligar a televisão, deputada!
Erica Kokay alega que “O papel da publicidade se mostra por vezes contraproducente ao perpetuar o machismo em nossa sociedade, atuando na direção contrária à igualdade de gênero”. Contraproducente é a atuação dela como deputada federal pelo PT, que perpetua a mentalidade fascista e atua na direção do autoritarismo. Dê poder a uma pessoa como Kokay e ela transforma o Brasil numa ditadura.
Vejamos outro argumento da deputada petista e/ou fascista: “É rotineiro o emprego da imagem feminina na publicidade como objeto prontamente disponível para a satisfação dos desejos masculinos. Essa realidade é muito nítida no caso de propaganda de cervejas, comumente tido como um produto de interesse predominantemente masculino, mas por vezes se manifesta também na publicidade de muitos outros produtos, às vezes sutilmente e outras vezes nem tão sutilmente assim”. Pergunto: e daí? O desejo masculino por mulheres é uma coisa, estupro e violência é outra. Alguém obriga as modelos a frequentarem academias e ostentarem belos corpos? Elas são pagas para isso, trabalham com isso e várias são indiferentes ao feminismo, o que é inconcebível para a esquerda. Se partidos como o PT, PSOL, PCdoB e PSTU podem fazer propaganda política, não é um corpo feminimo de biquini que vai acabar com o país.
De acordo com o texto do Projeto de Lei, “os anúncios não poderão expor, divulgar ou estimular a violência sexual, o estupro e a violência contra a mulher”. Existe uma contradição aqui. A esquerda vive falando que não é a saia curta que estimula o estupro. Concordo. Mas então por que a deputada está dizendo que uma propaganda estimularia o estupro? Definitivamente, se a saia curta não é responsável, uma propaganda também não pode ser.
Além de toda essa conversa fiada, sabe o que aconteceria se a marca exibisse corpos femininos em suas propagandas? Teria que pagar um valor que varia de R$ 5 mil a R$ 200 mil reais, além de receber uma advertência e ter a propaganda suspensa. Também há uma contradição por aqui. Não é a esquerda que quer a promiscuidade, a sexualização generalizada de tudo e todos, a libertinagem sempre característica desses partidos e movimentos sectários? Eles deveriam estar comemorando a nudez, não condenando-a como religiosos moralistas. Seria melhor que as mulheres aparecessem cobertas? Quem sabe não aparecessem mais e vivessem no ostracismo? Se tal Projeto de Lei fosse apresentado por um militar, Erica Kokay estaria nas ruas alegando “conservadorismo”, “machismo” e dizendo que o projeto busca cercear a liberdade de trabalho feminina. Mas como ela é de esquerda, vale tudo.
Uma pessoa que consegue acusar alguém de “fascista” depois de apresentar um projeto de lei como este só pode ter algum dano cerebral cuja gravidade a impede de raciocinar logicamente e observar incoerências. Esta mulher autoritária, deputada por um partido autoritário, encarna precisamente aquele sujeito que acredita saber o que é melhor para você e, neste caso, para todas as mulheres. E como sabe que o povo não está nem um pouco preocupado com essa baboseira feminista, onde Kokay vai buscar apoio? No Estado, claro. Pois é com o Estado que ela pode impor seus delírios de cima para baixo.
Erika Kokay quer que as belíssimas mulheres desfilando de salto alto e biquini deem lugar as botas dos seus militantes fardados de vermelho.
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