A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou, nesta segunda-feira (30), a senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia, na eleição ao governo do Paraná em 2014 – vencida por Beto Richa (PSDB) −, ela teria recebido pelo menos R$ 3 milhões de caixa 2 da Construtora Odebrecht. O caso foi encaminhado ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin. A petista nega as acusações.
Ainda foram denunciados o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ex-ministros Antônio Palocci e Paulo Bernardo – marido de Gleisi −, o empresário Marcelo Odebrecht e Leones Dall’Agnol, chefe de gabinete da senadora. A PGR sustenta que a origem dos atos criminosos data de 2010, quando a Odebrecht prometeu a Lula doar US$ 40 milhões ao PT – soma avaliada na época do acerto em R$ 64 milhões – em troca de decisões políticas que beneficiassem a empreiteira.
A PGR já havia denunciado supostas irregularidades na campanha que elegeu Gleisi ao Senado em 2010, e que teria sido abastecido com R$ 1 milhão do esquema do petrolão. Desta vez, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirma que, em 2014, Gleisi e Paulo Bernardo aceitaram receber, via caixa 2, a doação de R$ 5 milhões da Odebrecht, destinados à campanha eleitoral.
O jornalista de esquerda Ricardo Noblat, ao divulgar a notícia, concluiu que Gleisi Hoffman sempre foi uma “alpinista social”, no que está evidentemente certo, mas depois acrescentou que, por conta disso, ela não tem estatura para ser senadora e presidente do PT. Eis suas mensagens:
Sejamos claros: eis o que Noblat e demais esquerdistas ainda não entenderam: que todos os petistas são “anões morais”, gente sem escrúpulo, a ponto de defender Lula depois de tudo, atacar a Justiça, as leis, a democracia, tudo para proteger um bandido condenado. Alpinista social é todo o PT! É Lula, Dirceu, Palocci e companhia.
Seria o caso de perguntar ao ilustre jornalista de esquerda: quem, no PT, teria estatura para ser senador ou para comandar o “partido”? Há alguém ali decente, honesto, comprometido com os valores democráticos e as leis? Será que o nobre jornalista de esquerda poderia nos apontar um nome que, ao contrário de Gleisi, tivesse “estatura” para presidir essa quadrilha?
Ser petista hoje é dar atestado de conivência com a bandidagem, é montar acampamento com marginais pagos com mortadela para enfrentar a Justiça. A estatura moral de qualquer petista hoje faz os liliputianos de Gulliver parecerem o gigante do pé de feijão. Os “méritos” de todos os petistas são os mesmos que Gleisi tem: se cercar de “padrinhos” igualmente imorais para se dar bem na vida enganando os trouxas e pilhando a nação.
Ou há casos diferentes que o iluminado jornalista de esquerda gostaria de compartilhar com o público?
Rodrigo Constantino
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