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O Brasil vive um grave problema de segurança pública, com índices absurdos de assassinatos por 100 mil habitantes. Cidades como Maceió registram taxas de homicídios superiores a Bagdá, no Iraque.
O presidente Jair Bolsonaro foi eleito justamente com a promessa de proteger a população. Pesquisa realizada em julho do ano passado pela Real Time Big Data apontou a violência como a maior preocupação dos eleitores.
E agora, ainda em seu primeiro mês de mandato, Bolsonaro assinou um decreto alterando várias regras sobre a posse de armas.
Em editorial, a Gazeta do Povo defendeu “que o ideal é uma sociedade desarmada, na qual o poder público tem a capacidade de manter a ordem de forma abrangente, com polícias bem equipadas, Judiciário eficiente, prisões seguras e um ordenamento legal construído de modo que a punição realmente sirva para a proteção da sociedade.”
Mas também fez a ressalva de que, no caso brasileiro, “é evidente que alguma possibilidade ampliada de acesso às armas para autodefesa precisa ser considerada. O desarmamento total que alguns militantes defendem pode significar colocar a sociedade à mercê da bandidagem.”
Benê Barbosa, advogado e presidente da ONG Movimento Viva Brasil, que é contra o desarmamento, conversa nesta edição do podcast comigo, com Gustavo Nogy e com Guilherme Fiuza.
Rodrigo Constantino
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