O governo Bolsonaro tem algumas áreas de reconhecida excelência, como o Ministério da Economia, sob a batuta de Paulo Guedes, o Ministério da Justiça, onde Sergio Moro tenta avançar a pauta anticrime, e o Ministério da Infraestrutura, do elogiado Tarcísio Gomes de Freitas.
O ministério da educação, pela aguda importância que tem, infelizmente não é uma dessas áreas. O ano começou com Ricardo Vélez Rodríguez — indicado pelo filósofo Olavo de Carvalho — como titular da pasta. Após uma série de trapalhadas, ele deu lugar ao atual ministro, Abraham Weintraub, que também não se mostrou muito promissor no início.
No último dia 17, no entanto, Weintraub anunciou o programa Future-se, que pode representar um grande e necessário avanço para as universidades públicas brasileiras.
Eu e Guilherme Fiuza, além de Gabriel de Arruda Castro, ex-editor de Educação da Gazeta do Povo e diretor do Instituto Monte Castelo, e o professor Dennys Xavier, da Universidade Federal de Uberlândia comentamos o Future-se e seus impactos na educação superior brasileira.
Rodrigo Constantino
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