Um dos fenômenos mais comuns no governo PT foi o enriquecimento da prole ligada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva: um ficou rico prestando consultorias milionárias, outro com uma empresa de games para celulares, que também faturou milhões. Era a época dos “Ronaldinhos” de Lula.
Mal se iniciou o governo Bolsonaro e já temos um caso interessante de como sentimentos paternais podem ser revertidos em ganhos financeiros. Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente general Hamilton Mourão, foi promovido a assessor do presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, no cargo desde a última segunda-feira, dia 7.
O soldo de Antonio vai saltar de 12 mil reais para 36 mil. É mais do que seu pai ganha como vice-presidente: 27 mil reais.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, o vice-presidente afirmou que seu filho “possui mérito e foi duramente perseguido anteriormente”. A narrativa da perseguição não parou em pé nem por um dia. Na quarta-feira, a colunista da Gazeta do Povo Madeleine Lacsko revelou que o filho do vice-presidente foi promovido oito vezes durante os governos petistas.
A própria Madeleine participa do programa desta semana para falar mais sobre o que talvez seja o primeiro grande caso que mostra que ainda há muito da velha política viva na administração do presidente Bolsonaro, que se comprometeu a combater justamente esse tipo de coisa:
Rodrigo Constantino
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