Leio no GLOBO que a polícia italiana estaria se negando a colaborar no caso Pizzolato, o mensaleiro foragido, como forma de retaliação à postura do governo brasileiro no caso Cesare Battisti, o terrorista que Lula não quis extraditar:
Policiais federais brasileiros destacados para localizar e prender o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, um dos condenados no processo do mensalão, estão irritados com colegas italianos. Segundo um deles, a polícia italiana está, deliberadamente, resistindo em atender pedidos relacionados às investigações sobre o paradeiro de Pizzolato. A resistência da polícia italiana seria uma resposta à decisão do governo brasileiro de não extraditar o ex-extremista Cesare Battisti no final do governo do ex-presidente Lula, em 2010.
— O Pizzolato só não foi localizado porque os (policiais) italianos estão reticentes e não conseguem esconder a insatisfação com o desfecho do caso Battisti. Acham que o Brasil não foi correto com eles. Não conseguem entender que a Polícia Federal não tem nada a ver com isso. A não extradição dele foi uma decisão política do governo e não da polícia — disse um federal.
O federal está certo, claro. A Polícia Federal é uma coisa, o governo do PT é outra, ainda que, conforme denuncia Romeu Tuma Jr. em seu livro, o PT venha tentando misturar tudo desde o começo, confundindo estado com partido.
Mas os italianos resolveram retaliar, aparentemente, o que prejudica a justiça brasileira. Temos um mensaleiro foragido, e graças ao que o PT fez durante o caso Battisti, as chances de ele permanecer livre são altas.
É o preço que estamos pagando porque o PT resolveu ajudar um camarada de ideologia, que não passava de um assassino comum, julgando e condenado em um regime democrático mais sólido do que o nosso. Podem colocar mais essa na conta do PT de Lula!
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