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Polícia: lá e aqui. Ou: Quando vamos começar a valorizar nossos policiais?

Escrevi nesta terça um artigo sobre meu vizinho xerife, comentando a diferença entre a valorização que a polícia tem aqui nos Estados Unidos e a falta de prestígio (e remuneração) no Brasil. Em seguida, levantei a hipótese de o patriotismo, bem calibrado e sem ufanismo boboca, explicar parte dessa postura distinta. Pois bem: meu amigo Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil, aquele que tenta defender nosso direito básico de ter uma arma (algo bastante sedimentado por aqui), mandou hoje cedo uma imagem que retrata com perfeição meu texto. Ela vale por mil palavras:

Polícias

Ou seja, enquanto a polícia americana é aplaudida pelo governo e pela população quando mata bandido, no Brasil ela é vítima de perseguição e investigação, sem falar dos ataques infindáveis que a turma dos “Direitos Humanos” desfere. Essa gente só se mexe para defender bandido, para lutar pelos “direitos” dos assassinos e estupradores, nunca pelos policiais que ganham baixos salários e colocam suas vidas em risco todo santo dia.

Quando morre um policial em combate, o pessoal das ONGs de “Direitos Humanos” nunca aparece, nem manda mensagens de apoio aos familiares. Mas quando morre um marginal, um delinquente, um traficante, sai de baixo! Eles cospem fogo na polícia, que consideram, como instituição, algo fascista! Pergunto: como ter uma polícia decente em tais circunstâncias? É impossível.

Passou da hora de o Brasil mudar, passar a valorizar aqueles que colocam-se na linha de tiro dos bandidos para proteger a população, para garantir a ordem e a paz, para fazer cumprir as leis. Ninguém vai negar que exista a banda podre policial, que há muitos corruptos na força policial. Isso precisa ser combatido com firmeza também. Mas não é jogando fora o bebê com a água suja que vamos fazer isso. A quem interessa só detonar a polícia como instituição? A quem interessa só defender bandidos?

Rodrigo Constantino

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