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Policial que reagiu e matou bandidos merecia medalha
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O Brasil cansa. Tudo é invertido. Vi agora no jornal a notícia do policial que dirigia um Uber e foi vítima de tentativa de assalto, tendo reagido e atirado nos marginais. Morreram os três, um deles com 15 anos. O tom da notícia era simplesmente absurdo: jovens foram baleados. Como assim?

Eram bandidos, assaltantes, marginais. O policial apenas reagiu, em legítima-defesa, e conseguiu proteger sua vida e sua propriedade. Mas no Brasil ele é condenado por isso, e será investigado por sua conduta, por eventuais “excessos”. O que seria moderado? Aceitar ser roubado? Eis a notícia no G1, com o vídeo de sua reação:

Um policial militar que dirigia um carro do Uber matou dois homens e um adolescente que tentaram assaltá-lo durante corrida na tarde deste sábado (5), na Cidade Líder, Zona Leste deSão Paulo, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP). Um dos homens ainda não foi identificado pela polícia. O outro tinha 19 anos, e o adolescente, 15.

O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa. A secretaria não informou se será aberto procedimento interno para apurar a conduta do policial militar.

De acordo com a pasta da Segurança, o PM, que também é motorista do Uber, recebeu uma solicitação de viagem feita por uma mulher. Ao chegar ao local, havia três homens, que pediram ao motorista para parar na casa de uma amiga no meio do caminho. Quando o carro parou, um dos homens anunciou o assalto e apontou a arma para o policial.

Aqui nos Estados Unidos esse policial poderia até ganhar uma medalha. Aliás, não é preciso ser policial para ter uma arma e o direito de reagir, para proteger seu patrimônio. No momento em que o “garoto” de 15 resolveu abordar um inocente com um grupo armado para roubá-lo, deixou de ser uma criança e se tornou um potencial assassino, assumindo o risco de sua ação.

A maioria da imprensa, porém, ainda adota um tom de vitimismo, protegendo os marginais, especialmente os menores, e condenando aquele que reagiu em seu direito inalienável de legítima-defesa. Mas aos poucos a coisa vai mudando. Vejam essa outra notícia, por exemplo, de um comerciante que reagiu ao assalto e matou o bandido. Era esse o tom que deveria ser usado nos grandes jornais:

Na manhã de ontem(6), na cidade de Maravilhas, dois assaltantes invadiram um trailer de lanchonete e assaltaram um casal que trabalha no estabelecimento. Armados, os covardes ameaçaram as vítimas, agrediram uma mulher de 36 anos, roubaram dinheiro documentos e fugiram. O dono do trailer pegou o carro e saiu em busca da rota onde os bandidos foram embora na esperança de que os criminosos dispensassem os documentos roubados, prática comum em todos os assaltos.

No entanto, os dois criminosos estavam escondidos num matagal e avistaram o carro da comerciante. Um deles atirou contra o veículo da vítima. Acontece que o comerciante estava armado com uma pistola e atirou contra um ladrão de 20 anos que morreu na hora. Com medo, o outro assaltante deu fuga do local.

O comerciante tem 40 anos de idade e se entregou voluntariamente na delegacia juntamente com a arma que usou para se defender. Ele acabou temporariamente preso. A polícia segue colhendo mais provas do ocorrido.

A legítima defesa é um direito do cidadão e em muitos casos é um dever de quem age para proteger a própria vida e a de seus familiares. O código penal brasileiro é vergonhoso e não ampara o cidadão honesto da forma correta. Continuamos apurando o caso e em breve traremos mais informações sobre a atual situação do comerciante.

Tanto o comerciante como o policial do Uber são heróis, que lutaram para defender a própria vida e sua propriedade. Quem reage a um assalto e consegue matar o bandido deveria ser elogiado, não punido ou alvo de críticas. Chega de tanta passividade, de tanta inversão. É por isso que a marginalidade no Brasil só faz crescer. Se mais gente reagir, de preferência com uma arma, então esses marginais pensarão duas vezes antes de praticar o crime. Ele se tornará mais arriscado.

Rodrigo Constantino

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