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Por onde andam as feministas?

Nesse Ano Novo europeu, nada mudou. Ou, por outra: continuou piorando. Primeiro, tivemos a notícia de que mulheres teriam uma “zona de segurança” na Alemanha, para evitar nova rodada de “estupro coletivo”, como ocorreu no passado recente.

“A decisão ocorre dois anos depois que centenas de mulheres foram molestadas sexualmente e roubadas por gangues de homens durante as festas de Ano-Novo em Colônia“, diz a reportagem. A mídia fala em “gangue de homens” para justificar o cerco, o que está no agrado das feministas. Mas quais homens? Os alemães? Todos?

Não exatamente. A tal “gangue de homens” era mais específica: origem árabe, muçulmanos, e refugiados. Ou seja, aqueles que a Europa recebeu de braços abertos. Aqueles que a Alemanha de Merkel fez questão de convidar pela fronteira escancarada. Os ingratos abusaram das mulheres, e o resultado, agora, é colocá-las em locais separados. O “progresso” ainda vai levar a Europa aos vagões segregados!

Não vimos, porém, as feministas militantes engajadas na luta contra essa imigração desenfreada, que tem cobrado um alto preço em termos de liberdade e segurança. E não é só na Alemanha, claro. Num subúrbio de Paris, eis as cenas chocantes que foram divulgadas, de uma horda de bárbaros aterrorizando o local e espancando uma policial indefesa:

Essas cenas foram filmadas, mas não são um caso isolado. Foram vários incidentes de violência, carros depredados, agressões. Mas onde estavam as feministas nessa hora, para mobilizar uma campanha de revolta contra esse ato de covardia?

O multiculturalismo europeu, na prática, tem sido isso aí, mas é politicamente incorreto apontar para esse caos, se perpetrado por imigrantes, ainda mais se os imigrantes forem de determinada seita religiosa. Melhor ignorar, esquecer.

O número de carros incendiados na passagem do ano na França registrou alta de quase 10% em relação ao ano passado. Queimar veículos na noite do réveillon passou a ser uma “tradição” no país. Nesse 31 de dezembro, mais de mil carros foram incendiados, contra 935 na virada de 2017. O número de suspeitos detidos durante a última noite do ano também está em alta, mais de 500 pessoas em todo o país.

No Irã, temos visto mulheres liderando a revolta popular contra o regime opressor, o mesmo que conseguiu arrancar um negócio de pai para filho de Obama. Trump tem dado apoio aos que lutam por liberdade e democracia. Mas as feministas no Ocidente nada falam em apoio a essas corajosas mulheres?

Na Venezuela, país destroçado pelo socialismo, vimos um militar que atirou numa mulher grávida durante a distribuição de pernil natalino (eis o destino de todo experimento socialista, a escassez generalizada). Ela morreu. As feministas não vão protestar contra o regime socialista de Maduro, apoiado pelo PT e pelo PSOL?

O que fica claro em todos esses casos é aquilo que venho repetindo faz tempo: o feminismo não tem absolutamente nada a ver com a mulher, mas sim com a esquerda. Se a meta fosse mesmo enaltecer o “empoderamento” feminino, então Thatcher teria que ser um ícone do movimento. Mas Thatcher era conservadora e não ligava para as feministas. Por isso é odiada pela turma.

Feministas militantes querem espalhar o ódio contra os homens, querem atacar o próprio conceito de casamento, querem bancar as vítimas nessa “marcha das minorias oprimidas”. E tudo isso é coisa da esquerda revolucionária, que pretende enfraquecer os pilares da civilização ocidental, cuspir no legado do “homem branco cristão”, para elas os responsáveis por um rastro de violência e opressão patriarcal.

O resultado está aí: taxas de divórcio cada vez maiores, mulheres sendo induzidas a se masculinizar enquanto os homens devem se afeminar para não serem rotulados de machistas, imigrantes islâmicos abusando e agredindo várias enquanto os “homens” reagem fazendo uma passeata vestindo saias, o governo sueco cobrando consentimento oficial antes do ato sexual, e por aí vai.

O movimento feminista é bizarro, fruto de sérios problemas psíquicos de suas lideranças. Mas, em vez de buscar ajuda num divã, elas preferiram moldar o mundo à sua imagem ressentida e insegura. E elas estão conseguindo tornar o mundo um lugar mais bizarro também…

PS: Mas nem tudo são espinhos. As feministas, com a ajuda da “ideologia de gênero”, conseguiram uma grande conquista: colocar homens “trans” na competição dos esportes femininos, o que fará, com o tempo, que as mulheres de verdade não ganhem mais nada!

Rodrigo Constantino

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