Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
Muita gente acha que eu defendo os empresários corruptores quando eu digo que a corrupção nasce com o poder coercitivo do governo de interferir na economia.
O que as pessoas muitas vezes não entendem é que há empresários que agem ativamente com o propósito de adquirir vantagens competitivas alicerçadas no poder do governo de intervir no mercado para criar privilégios; e que há também empresários que se defendem do poder intervencionista do governo na economia para poderem atuar no mercado livremente, exercendo direitos legítimos.
O que as pessoas têm que se dar conta é que tanto o empresário sem escrúpulos, aquele que está atrás de privilégios, quanto o empresário vítima, aquele que está tentando defender seus direitos legítimos, dependem do mesmo tipo humano: o político ou burocrata com o poder de intervir na economia, o que lhe permite achacar, tanto de quem quer obter ganhos imerecidos pelo favorecimento, quanto de quem quer apenas ter seu caminho desimpedido para poder criar valor e sustentar a sua vida moralmente.
É fundamental que se entenda essa dinâmica para se compreender os motivos pelos quais é imprescindível a separação entre o governo e a economia.
Governos não poderiam atuar como agentes econômicos, mas apenas como árbitros para mediar situações de conflito, sendo requisitado quando solicitado uma das partes envolvidas na disputa se considera vítima de alguém que tenha supostamente praticado uma violência.
Governos que interferem preventivamente na economia, seja através da criação de privilégios ou de impedimentos imorais, assumem para si o papel de promotores da violência. Exatamente aquela violência que deveriam combater.
Uma das coisas mais difíceis de se identificar é quando um empresário está agindo para obter um ganho imerecido ou quando ele está tentando proteger um direito legítimo. Para acabar com essa dúvida, é imprescindível acabar com o poder do governo de interferir na economia, seja para propiciar o ganho imerecido demandado por empresários inescrupulosos, ou seja, para violar os direitos legítimos de empresários honestos.
Precisamos acabar com o corporativismo e implantar o Capitalismo.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS