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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

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Há mais de 30 anos foram criadas três instituições no Brasil com o propósito de levar ao público brasileiro as ideias liberais: o Instituto Liberal do Rio de Janeiro, o Instituto Liberal do Rio Grande do Sul (Instituto Liberdade) e o IEE.

Há trinta anos, o IEE criou o Fórum da Liberdade para difundir, debater e promover ideias liberais. Hoje ele é o maior evento de debates da América Latina. Na esteira desses três institutos, dezenas, talvez centenas de outros surgiram.

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Abril, desde Tiradentes, tem sido o mês em que reverenciamos a liberdade e reconhecemos que muitos indivíduos já morreram por ela.

Ainda que o número de liberais formadores de opinião seja pequeno e falte um pouco mais de estudo ou compreensão, é visível a presença crescente de tais ideias nas discussões em diversos grupos.

As ideias liberais, fundamentadas no individualismo, ainda não são predominantes na cultura nacional porque esta foi solidamente construída ao longo dos anos sobre três pilares fundamentais: a metafísica e ética católica, positivista e marxista. Todas elas têm no seu âmago uma visão distante da realidade – religiosa ou racionalista – e todas advogam uma ética altruísta.

É inegável que o fracasso político dessas concepções ideológicas foi responsável pela oportunidade que se vê atualmente para uma maior sedimentação das ideias liberais fundamentadas numa metafísica baseada na realidade, numa epistemologia racional, obviamente não religiosa nem racionalista, numa ética individualista, numa política liberal amparada na defesa dos direitos individuais e, consequentemente, no livre mercado.

Na Semana da Liberdade que ocorre em Porto Alegre agora em Abril, devemos refletir que é melhor lutar por liberdade até a morte para não nos tornarmos escravos.

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