Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
Quando alguém gasta o seu dinheiro em uma troca voluntária, resulta em pelo menos duas pessoas felizes: aquela que gasta para adquirir algo com valor maior do que aquilo que está entregando; aquela que recebe algo com valor maior do que aquilo que também estará entregando; e, se for um presente dado de bom grado a uma terceira pessoa, por quem está gastando o seu dinheiro, aquela que receberá o presente sem ter despendido nada.
Quando alguém gasta o dinheiro alheio, obtido à força, com outras pessoas, ou consigo mesmo, como faz o governo, resulta em pelo menos uma pessoa infeliz: aquela de quem o dinheiro foi tirado; aquela para quem foi dado algo sem que ela tenha escolhido o que seria; e, aquela que receberia o dinheiro em uma troca voluntária que ocorreria, caso o governo não o tivesse tomado de seu dono.
Ou seja, o governo quebra a cadeia de elos formada espontaneamente para gerar felicidade e impõe uma cadeia de grilhões que gerará infelicidade de forma constante e crescente.
Nesse contexto, somente estatistas se preocupam com os efeitos do envelhecimento da população sobre a previdência e a produtividade da economia de um país. Aquele negócio de bônus demográfico habita as mentes de coletivistas do mundo inteiro, principalmente aqui no Brasil. Isso, porque nações onde o governo é o protagonista da cena econômica, precisam de escravos jovens que criem riqueza para que esta seja coercitivamente transferida para pagar os benefícios dos escravos mais velhos, que já estão aposentados e as mordomias dos que se servem do público, que também não produzem nada.
Desta mesma transferência de riqueza sairá o pagamento dos custos de administração elevadíssimos da máquina pública. E, finalmente, o dinheiro extorquido dos mais jovens, servirá também para outras finalidades que nada têm a ver com a previdência.
Numa sociedade onde a economia não está estatizada, cada indivíduo cuida de si, produz a sua própria renda e acumula a sua própria poupança, que lhe servirá como recurso previdenciário para que possa viver inteiramente sua vida sem depender de quem ainda sequer nasceu.
A estrutura previdenciária estatal como a que conhecemos no Brasil, me lembra aqueles leilões feitos no tempo da escravatura, como se lê em livros ou se assiste em filmes, onde os escravos negros de maior valor eram os mais jovens, com capacidade de trabalho imediato e potencial futuro ainda maior. Seus donos os viam como um bônus demográfico, pois produziam mais do que consumiam.
É assim que o governo vê a população brasileira. A diferença é que não ouvimos o estalar dos chicotes, porque não nos importamos mais em sermos escravos, deixamos de resistir, para servimos aos nossos exploradores voluntariamente. Também não temos ninguém examinando nossos dentes e músculos, como faziam com os escravos antigamente para precisar sua idade e saúde porque hoje, somos catalogados desde o nascimento.
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