O “jornalismo” da GloboNews precisa melhorar muito para ser apenas terrível. O que o canal de “notícias” tem feito é assustador. O viés esquerdista em tudo que é reportagem salta aos olhos, e o telespectador fica totalmente refém de uma visão única de mundo. Tudo isso, o que é pior, mascarado de isenção e imparcialidade.
Quando o assunto é segurança pública, por exemplo, nunca vemos alguém com tom mais duro, defendendo a postura conservadora de intensificar o combate ao crime com base no fim das molezas para bandidos e permitindo à população ordeira o porte de arma. Esqueçam!
Espírito Santo vive o verdadeiro caos hoje, mas você não verá um direitista explicando a importância da valorização da polícia para reverter esse quadro. Bem mais comum será uma entrevista com algum “especialista” que atacará a polícia, acusando-a até de “fascista”. É cansativo demais.
Alexandre Borges fez um desabafo hoje em que fecha com um importante alerta:
GloboNews faz “matéria” sobre segurança pública e chama um “especialista” que, por uma incrível coincidência, é de novo um ultra-psolista militante.
O que a GloboNews (ou TV PSOL) faz, aprendam de uma vez por todas, não é jornalismo, é militância política. A emissora tem todo direito de chamar ultra-psolistas para serem entrevistados, pode convidar até o capeta, mas por que não abrir o microfone também, como a Fox News faz, para um especialista com opinião divergente? Por que o medo de um debate aberto e livre de propostas com alguém como Benedito Gomes Barbosa Jr. [do Movimento Viva Brasil]?
Passar a idéia para o público de que a única opinião possível sobre este assunto (e sobre qualquer assunto) é a do PSOL é um verdadeiro absurdo e um desserviço ao público. E a GloboNews sabe exatamente o que está fazendo.
Se em 2017 não surgirem veículos de comunicação profissionais e com um mínimo de estrutura jornalística fora da matrix esquerdista, podem ficar céticos em relação a eleição do ano que vem.
Concordo totalmente com o alerta. Infelizmente, muitos empresários brasileiros não se dão conta de que a verdadeira guerra é cultural. Batalhas políticas são importantes, e esses empresários “investem” bastante nisso. Mas bem mais relevante é a guerra de ideias. E nessa seara a esquerda ainda tem domínio quase completo.
Vimos alguma reação importante com as redes sociais, os blogs independentes, os canais que surgiram por iniciativa de poucos indivíduos corajosos. Mas é muito pouco. É preciso muito mais! É preciso ter um canal profissional, com “deep pockets”, para fazer jornalismo de verdade, para oferecer ao grande público uma visão alternativa a essa monocromática enfiada goela abaixo pela esquerda militante, que posa de “jornalismo independente”.
Quantas vezes o leitor viu na televisão alguém defendendo claramente a polícia, o direito de cada um ter sua arma, a redução da maioridade penal e o endurecimento no combate ao crime? Agora pergunto: quantas vezes já viu alguém pregando o oposto disso, bancando o “humanista” e ainda por cima rotulando de “ultraconservador de extrema direita” o adversário que defende tais coisas básicas, o puro bom senso? Pois é…
Rodrigo Constantino