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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

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Israel usa um escudo contra os mísseis palestinos para impedir que seus cidadãos morram. A taxa de eficácia é de 86%. Israel usa panfletos para avisar aos palestinos que está retaliando para impedir também que eles morram.

Só Israel se preocupa com a vida dos dois povos, os terroristas palestinos estão se lixando para a vida dos israelenses e do seu próprio povo. Isso é uma luta desigual e deve acabar, porque é imoral.

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Proteger o inimigo que quer te aniquilar significa abdicar do próprio direito de legítima defesa. Direito esse que está baseado no princípio de que a nossa própria vida e a dos que amamos é o maior padrão de valor que há.

Se Israel resolver proteger a vida dos que o atacam, terá que fazer incursões terrestres colocando em risco as vidas dos seus próprios cidadãos. Quem não percebe a imoralidade disso não tem eticamente a própria vida como mais elevado padrão.

Há quem diga que Israel deve buscar o consenso na comunidade internacional ou até mesmo a aprovação da ONU para que possa liquidar totalmente as ameaças que os terroristas da Jihad Islâmica e do Hamas impõem constantemente aos israelenses. Isso é um erro. É imoral colocar a defesa da sua vida sob a dependência da opinião alheia.

Os terroristas da Jihad e do Hamas não perguntam ao mundo se é legítimo atacar Israel. Logo, mas não apenas por esse motivo, Israel deve acabar com qualquer ameaça a sua existência retaliando até eliminar o poder destrutivo do inimigo sem ouvir a opinião de ninguém, a não ser a do seu próprio povo, principalmente os que lutarão nos conflitos.

Foi assim que os americanos e aliados acabaram com os nazistas alemães e fascistas japoneses, não fizeram um trabalho pela metade.

E mais, ao terem exterminado as forças do mal, puderam reconstruir as duas nações sobre uma nova base filosófica, presenteando esses dois povos com instituições e capital que lhes propiciaram um futuro próspero, caracterizado por um modo de vida civilizado.

O mesmo não aconteceu com o confronto na Coréia que, prematuramente encerrado, permitiu que se consolidasse um regime totalitário que ameaça à existência da Coréia do Sul e a paz mundial até hoje, passados mais de 60 anos.

O mesmo pode se dizer da condescendência com a União Soviética que escravizou sociedades inteiras espalhando perversamente a miséria e a morte através da opressão.

De fato, se depender da opinião pública e da ONU, eivadas de ressentimento, de anti-semitismo e de anticapitalismo, Israel nem deveria existir.