Por João Luiz Mauad, publicado pelo Instituto Liberal
Estava fazendo uma pesquisa rápida sobre feminismo no Brasil quando achei algo curioso. A maioria das feministas atuais se dizem anticapitalistas. Se vocês derem uma “googlada” usando esses dois termos (feminismo e anticapitalismo), encontrarão rapidinho quase 800.000 resultados, que o encaminharão para artigos como o da Revista Medium, cujo primeiro parágrafo começa assim:
“Vamos começar com uma verdade: não tem absolutamente nenhum jeito de ser feminista e a favor do capitalismo. O capitalismo e a misoginia estão de braços dados, quase como gêmeos univitelinos e ambos perpetuam um ao outro diretamente: o machismo sendo o veículo de lucro do capitalismo e o capitalismo o modo do machismo perpetuar na nossa sociedade.”
Eu pensei até em escrever um artigo refutando essas baboseiras, mas me lembrei da palestra do Hans Rosling, falando da liberação que representou para as mulheres a invenção da máquina de lavar roupas e sua produção em massa, promovida, claro, pelo maldito capitalismo.
Acho que falta a essa gente um pouco de história, mas não essa história ensinada nas escolas e universidades por marxistas xiitas, mas a verdadeira história da humanidade. Se estudassem só um pouquinho, ficariam sabendo que, até o início do século passado, a máquina de lavar roupa, inclusive nos países mais desenvolvidos, era uma dona de casa.
Eu não gosto da frase, um tanto quanto arrogante, mas tem horas que não tem jeito: vão estudar história, e parem de dizer asneiras!