Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
A ideia de que o governo deve existir para proteger os indivíduos que produzem daqueles que parasitam é boa.
Por lógica e coerência, se o governo tem esse objetivo, obviamente ele não pode contrariar o seu propósito.
Logo, o governo deve ser financiado voluntariamente por aqueles que querem que o governo os proteja dos parasitas e bandidos.
Como o governo vai saber quando agir?
Quando alguém que teve um direito seu violado assim pedir. Pode ser uma disputa a respeito de um contrato ou uma seguradora que quer que o governo investigue um assassinato.
Julgar quem está certo ou errado, quem é inocente ou culpado, requer, antes, que os fatos sejam investigados.
Cerceia-se a ação do governo nestes casos, porque acredita-se na presunção de inocência, na privacidade e no bom funcionamento do devido processo legal que visa proteger direitos para que esses não sejam violados pelo próprio governo.
Se o cuidado com os direitos de quem supostamente praticou um crime é essencial, o que podemos dizer quanto aos direitos daqueles que são inocentes, que nunca se envolveram com nada que não fosse lícito?
Desde o dia em alguém concebeu a ideia de que o governo não deveria se limitar apenas a essa função fundamental, para a qual tem legitimidade moral, mas poderia também aproveitar o uso do poder coercitivo que lhe foi outorgado para promover o estado de bem estar social extorquindo, espoliando e expropriando a população de suas rendas e bens, nossa vida tem se tornado moralmente um inferno, um escândalo.
Sim, os índices de desenvolvimento humano tem melhorado a cada ano. Isso é o que se vê. O que não se vê, é quanto melhor a vida de todos poderia ser se não usássemos a violência como política social e econômica.
Para sustentar esse estado de bem estar social e, principalmente, para sustentar a máquina estatal encarregada de colocar em prática essa ideia, vai se corroendo, corrompendo e degradando aquilo que era o objeto da existência do governo, a preservação dos direitos individuais.
Todas as sociedades que colocaram o estado de bem estar social acima dos direitos individuais, acabaram sem os direitos individuais e sem o bem estar social.
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