Por Adolfo Sachsida, publicado pelo Instituto Liberal
Sou funcionário público federal, tenho orgulho de meu trabalho. Deixo aqui um pedido ao governo federal: NÃO conceda reajustes salariais para o funcionalismo público federal para o ano de 2019.
São mais de 12 milhões de desempregados no Brasil, estamos saindo da crise mais difícil de nossa história recente. A renda dos trabalhadores do setor privado caiu no último ano, o desemprego ainda assola famílias inteiras. Nesse cenários, todos devem contribuir para nosso país. Funcionários públicos dificilmente perdem o emprego, então nossa contribuição deve se dar em termos de salário.
Não é moralmente correto que enquanto os trabalhadores do setor privado sofrem os do setor público naveguem em águas calmas. Todos precisam ajudar o país a sair da crise. A situação fiscal atual não permite reajustes salariais para o ano que vem.
O próximo presidente irá assumir o país no meio de um grande desafio fiscal, aumentar os salários do funcionalismo público no ano que vem só irá piorar essa situação. Não é o momento de populismo, não é o momento de prometer benesses as custas de outros, não é o momento de bancar o bonzinho e deixar a conta para o próximo governo.
Se o próximo governo eleito quiser conceder reajustes salariais ele que o faça por sua própria conta e risco. Mas, no último ano de governo, conceder um aumento salarial para o próximo ano (dada nossa péssima situação fiscal) é jogar mais uma bomba fiscal para o próximo presidente.
Responsabilidade fiscal é fundamental, deixo aqui meu apoio a todos que querem um Brasil mais justo e mais livre. Liberdade e justiça se conquistam com responsabilidade, e não com populismo. Falando nisso, está na hora de levar a sério as avaliações de políticas públicas já realizadas que demonstram que a política de desoneração de Folha NÃO teve os efeitos desejados, isto é, precisa ser urgentemente revista.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS