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Por Ney Carvalho, publicado pelo Instituto Liberal

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A sigla da instituição é PSOL, que representa as ideias a nortear a entidade: Partido Socialismo e Liberdade. Seu logotipo é a caricatura de um sol semirrisonho. Nasceu como costela do PT, em meio a mais uma das eternas e constantes dissidências entre grupamentos de esquerda.

No entanto, o objetivo deste artigo não é analisar as divergências ideológicas ou de ação política do esquerdismo militante. Mas exibir, em poucas linhas, a inafastável contradição histórica entre socialismo e liberdade.

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Não existe nenhuma experiência de implantação do socialismo, desde a Revolução Russa de 1917, que não tenha degenerado em opressão das liberdades no território respectivo. Desde os regimes de Lênin e Stalin na própria Rússia, passando pela Cortina de Ferro estabelecida sobre a Europa Oriental após a Segunda Guerra, a China de Mao Zedong, os anos de Pol Pot no Camboja, a dinastia Kim na Coréia do Norte, a ditadura dos irmãos Castro, em Cuba e, nos dias atuais, o socialismo do século XXI na Venezuela de Chávez e Maduro. Todos esses sistemas tiveram a destruição das liberdades políticas e econômicas como ferramenta central de sua manutenção no poder.

Socialismo e liberdade são como água e óleo, não se misturam. Não há socialismo com liberdade, assim como inexiste liberdade onde o socialismo prospera.

A juventude dourada da Zona Sul do Rio de Janeiro tende a se encantar com promessas edulcoradas de que socialismo pode conviver com liberdade. O PSOL é, hoje, o centro dessa farsa. Como o próprio nome revela, é o coração de uma mentira que a história já se encarregou de desnudar.

*Ney Carvalho é historiador e escritor.