Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
É preciso separar o roubo praticado pelos governantes, da má gestão empreendida por eles e das políticas desastrosas por eles executadas.
Sim, não há quem possa ter se igualado ao roubo institucionalizado que os petistas implantaram no seio do aparato estatal que governa o país. Principalmente aquele com o propósito deliberado de corromper as instituições, através da compra de votos de parlamentares, como vimos no Mensalão.
Entretanto, não podemos esquecer que se o PT propôs o balcão de compra e venda de projetos de lei, os demais partidos aceitaram. Não fosse o Roberto Jefferson ter denunciado e a Veja ter exposto o esquema à opinião pública, talvez ninguém tivesse acabado com aquilo.
Tendo sido exposto o esquema, porque o PT, Lula & Cia., não foram punidos exemplarmente? Não esqueçam, foi porque FHC deu uma abafada política no caso, resultando na reeleição do Lula, na eleição da Dilma e em todos os desmandos ocorridos com os petistas, associados ao peemedebistas que se mantiveram no poder.
Quanto à gestão, não podemos deixar de lembrar das décadas perdidas de 80 e 90, resultado de desastres na gestão de política econômica desde os governos militares, envolvendo as reservas de mercado e a estatização da economia, passando pela inflação desbragada e os planos autoritários dos governos Sarney, com seus congelamentos de preços, e Collor, onde até um confisco foi feito.
Mesmo nos governos Itamar e FHC, apesar das regras de gestão pública que levaram à queda do imposto inflacionário e de algumas privatizações que aliviaram as pressões sobre os caixas dos tesouros estaduais e federal, as amarras que tolhem a livre iniciativa foram fortalecidas.
O PT, sem dúvida alguma, é o expoente máximo desse estatismo coletivista. Com ele alcançamos o apogeu da intervenção governamental na vida dos brasileiros. É notório que ele se difere dos demais pela intensidade com que tentou submeter a sociedade brasileira ao seu projeto de poder baseado na doutrina bolivariana, totalitária e violenta.
É exatamente por isso que ele deve ser combatido ferrenhamente. E é também por ter havido cumplicidade dos demais partidos, com seus projetos análogos (ainda que mais moderados) que nenhum desses, que experimentaram o poder no Brasil nos últimos 50 anos, deve ser esquecido e muito menos perdoado.
O fato de termos chegado ao ápice não significa que a situação não pode ficar ainda pior. Pode. Mas também não significa que não podemos agir para mudar, para transformar a nossa sociedade em algo melhor, mais livre, mais civilizada, coisa que o PT fez de tudo para evitar.
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