Por Hiago Rebello, publicado pelo Instituto Liberal
A Europa ainda não morreu. Existem movimentos –com todas as críticas que mereçam – que podem salvaguardá-la, e principalmente na internet, uma fortíssima reação ocorre contra políticas progressistas.
Em certos locais na rede, políticas de acolhimento irrestrito de imigrantes estão virando piadas literais. Países como a Suécia, tomados por forte esquerdismo cultural, viraram sinônimos de fraqueza, ausência de raciocínio, piadas vivas por conta do feminismo ativo em sua política, pelo fato de se ajoelharem perante culturas claramente mais ofensivas, preconceituosas e violentas em nome do “não-preconceito”. Os suecos se tornaram os fracos, os submissos.
No Reino Unido, na França, na Alemanha, e até mesmo na Holanda, sabe-se que essa política multicultural é um genocídio étnico das próprias populações nativas da Europa – isso para não falar de um ocaso da cultura europeia, esmagada pelas demais.
Não deixa de ser uma ironia histórica: a Europa, antiga Senhora do mundo, que imperava sobre todas as demais culturas, ocidentalizando todo o globo, agora, por conta de suas próprias ideologias progressistas, deixa-se afogar por aqueles povos que, antes, dominava. O mundo gira.
Esse movimento irônico, de várias causas, não tem outro culpado senão o próprio europeu, criador-mor do “desconstrucionismo”, do pós-modernismo, da exacerbação do relativismo cultural… Se a Europa tivesse jogado no ostracismo todos os ingredientes do multiculturalismo, esses problemas, ou não existiriam, ou seriam minoritários. Mas os europeus os adotaram como política ativa, como moldes na legislação, como propaganda eleitoral para agradar universitários drogados e professores irracionais regados a Foucault ou Sartre.
Então, sempre que ocorrem atentados, sempre que a comunidade islâmica europeia se mostra favorável à Sharia, ou que afronta o povo nativo com gritos, xingamentos e violência física (o que, aliás, não é raro), nós, aqui da América Latina, temos a seguinte imagem: os europeus parecem “frutinhas”, “frangotes”. São maricas falando “oui, oui, mon ami!” enquanto um estrangeiro os estupra. Nesse sentido, a América Latina é bem mais civilizada do que a Europa, bem mais sã e segura de si.
Se a Europa irá virar uma grande Suécia, ou seja, um grande Europistão (com a exceção de uns poucos países), irá virar porque os europeus escolheram grupos de intocáveis em sua sociedade. Imigrantes, muçulmanos, negros, latinos, etc. – todos esses intocáveis imunes à possibilidade de receber críticas, pois quem critica, claro, é “algumacoisafóbico” e, como tal, um criminoso.
Assim fica fácil destruir aquilo que Carlos Martel, Urbano II e João da Áustria lutaram para preservar. Honestamente, se os europeus continuarem por essa via, nada mais natural do que merecerem o fio frio da cimitarra do Profeta.
No futuro quem reclamar será preconceituoso e, claro, infiel.
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