O que afasta o Brasil de uma maior centralidade no mundo contemporâneo seguramente não é a promessa de uma política externa mais pragmática e amparada no interesse nacional. Nossas potencialidades estão intactas. O que empurra o país para fora dos principais palcos são os equívocos de diagnóstico e atuação internacional e a corrosão de sua economia.
Enquanto esteve no camarote VIP, o Brasil, a um só tempo, teve os olhos do mundo sobre si e um excelente ponto de observação para antecipar tendências. Ao optar pelo acessório e o perdulário, comportou-se como o “rei do camarote” das relações internacionais.
Rodrigo Constantino