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Prêmios do Obamacare devem subir 25% em 2017 segundo o próprio governo
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O custo do seguro de saúde pelo Obamacare deve subir 25% em 2017, diz o próprio governo americano. Um em cada cinco consumidores só serão capazes de “escolher” planos de uma única seguradora. Como “recompensa”, o governo deve aumentar os subsídios.

Segundo o relatório do Department of Health and Human Services, para um consumidor com 27 anos, o prêmio anual deverá sair de $242 este ano para $302 ano que vem. A tendência tem sido de alta forte nos custos: em 2015 eles subiram apenas 2% em média, e este ano 7%.

O Obamacare é o grande “legado” do presidente Obama. Os republicanos prometem cancelar o programa, que é socialista em sua essência. Já Hillary Clinton elogia o Obamacare, e sobre o aumento dos custos, oferece como solução uma espécie de congelamento de preços pelo estado. Ela quer que o governo federal tenha o poder de impedir aumentos “abusivos”. Ou seja, uma receita venezuelana.

Donald Trump, por outro lado, disse recentemente: “Nosso país não pode permitir isso, você não pode permitir isso”. Trump prometeu que seu próprio plano iria entregar um “grande cuidado de saúde por uma fração do custo”. Se a solução for mais livre mercado, isso é perfeitamente possível mesmo.

Sobre o aumento do custo com o Obamacare, Leandro Ruschel resumiu muito bem a coisa:

Além de destruir a política externa americana, Obama caminha para a destruição completa do sistema privado de saúde nos EUA. Os planos do sistema chamado Obamacare terão altas médias de 25% em 2017. Várias empresas já deixaram o sistema, sendo que em alguns estados não há mais alternativas de adesão.

Como poderia funcionar? O sistema é socialista! Obriga as seguradoras de saúde a aceitar pacientes com doenças sérias, pagando a mesma coisa que pacientes saudáveis. Aconteceu o óbvio, os clientes saudáveis pagam pelos doentes, que lotam a fila do “almoço grátis”, gerando a alta astronômica dos prêmios.

Agora que o sistema quebrou, qual é a proposta dos democratas? Estatizar de vez a saúde. Na verdade esse sempre foi o objetivo. Da maneira maquiavélica usual, criaram o sistema sabendo que ele não funcionária, só para dar mais uma passo no projeto socialista.

Os democratas viraram o PT da América.

Não há como discordar. A retórica democrata é cada vez mais sensacionalista, depositando no governo a solução para todos os males que assolam o país. A tática é jogar uns contra os outros, pobres contra ricos, mulheres contra homens, gays contra heterossexuais, na velha máxima de dividir para conquistar.

A “marcha das minorias oprimidas” encontrou no Partido Democrata um símbolo, e o resultado é o avanço de um modelo estatizante que conhecemos muito bem na América Latina, e que simplesmente não funciona. Gloria Alvarez, a liberal guatemalteca, fez um vídeo imperdível para a Prager University, infelizmente sem legendas em português por enquanto:

Enquanto isso, a campanha de Hillary tem investido pesado no uso de celebridades como Selma Hayek para incutir medo nos eleitores latinos. É a cara dos democratas: usar a elite rica e famosa para enganar os leigos, o povão, como se os “progressistas” realmente se preocupassem com os mais pobres, e não com seu próprio poder e bolso. Também nisso, é a cara do PT, não é mesmo?

Se eles têm Selma Hayek, nós temos Gloria Alvarez, que leu Fredric Hayek. Não temos a mesma fama, o mesmo alcance, o mesmo poder. Mas temos a razão.

Rodrigo Constantino

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