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Presidente da Planned Parenthood sai por “diferenças filosóficas”: entidade quer dobrar aposta em aborto
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Que o mundo enlouqueceu na era do pós-modernismo é um fato. O esquerdismo, atualmente, mais parece uma patologia do que uma posição política ou ideológica. Gente cada vez mais afetada e histérica, defendendo bizarrices que enterram a ciência, dominou a arena “progressista”. Política de identidades, ideologia de gênero, ecoterrorismo, aborto incondicional: a lista é longa.

E uma das entidades mais atreladas a essa mentalidade é a Planned Parenthood, fundada por uma simpatizante da eugenia nazista. O troço virou uma fábrica de abortos em massa, com mais de 300 mil operações anuais, acusada até de vender o tecido do feto no mercado negro. É um símbolo do feminismo radical, e por isso o presidente Trump vem lutando para retirar seu financiamento federal.

Como reação a essa loucura que tomou conta dos democratas, que pregam aborto cada vez mais tarde e incondicional, banalizando o assassinato de bebês em gestação, vários estados têm aprovado leis mais restritas sobre o aborto, o que tem gerado pânico na esquerda. Astros de Hollywood até se recusam a gravar nesses estados, como meio de protesto.

Eis o contexto atual: a Planned Parenthood quer dobrar a aposta em sua narrativa pró-aborto. As feministas não vão descansar enquanto o ato de triturar e sugar o feto humano da barriga da mãe não for visto como algo tão banal e trivial como cortar uma unha ou o cabelo. “O corpo é meu!”, gritam, ignorando que há outro corpo ali, em formação.

E como não dá para virar as costas aos grupos que falam em nome das minorias, não basta mais defender o direito da mulher. Como fica o “direito” do trans?! Sim, o filme “Junior”, com Arnold Schwarzenegger e Danny DeVito, imaginou um avanço científico em que a gravidez masculina seria viável. Era ficção, mas o pessoal da Planned Parenthood levou a sério. Homens podem engravidar sim! E quem nega isso deve pagar o preço.

Foi por isso, basicamente, que a presidente da entidade, Leana Wen, acabou sendo forçada a pedir demissão. Ela se recusou a admitir que homens podem engravidar, e isso foi considerado uma ofensa grave às minorias. Crer na ciência, na biologia, já é razão suficiente para perder o emprego hoje, pelo visto. A ideologia deve estar acima dos fatos. Se o homem diz que é uma mulher, se ele acredita ser uma mulher, então a biologia deve se curvar a isso e ele deve ter o “direito” de parir também. É a ditadura do subjetivismo.

Como o humorista Steven Crowder ironizou, a presidente da Planned Parenthood foi abortada na quadragésima-terceira semana, o que está de acordo com os “valores” esquerdistas. Ela não durou nem um ano à frente da entidade. A própria Leana Wen alegou que foi tirada após uma “reunião secreta” do board por “diferenças filosóficas”. Ela queria focar em vários serviços reprodutivos, mas a direção desejava uma aposta dobrada em abortos.

O aspecto político-ideológico da Planned Parenthood, para quem ainda não tinha se dado conta, ficou bastante evidente. Além de uma fábrica de abortos, a entidade é um braço do ultra-esquerdismo que dominou o Partido Democrata. Que o governo federal transfira um só centavo para algo dessa natureza é mesmo um absurdo. Trump, uma vez mais, está certo nessa batalha.

Rodrigo Constantino

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