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Após um incêndio provocado por detentos no último dia 19 de janeiro no Presídio Regional de Lages, na região serrana de Santa Catarina, dois juízes assinaram uma portaria que soltou 70 presos Por entenderem que não havia vagas para os prisioneiros diante dos prejuízos causados no prédio.

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O presídio tinha 267 homens, para metade das vagas. Estava superlotado. Com o incêndio, 14 celas foram danificadas, 82 transferidos e 70 soltos.

Agora, o Ministério Público estadual tenta reverter a situação. A promotoria diz que há condenados por estupro e homicídio nas ruas sem nenhuma fiscalização, e acrescenta que não foram analisados os crimes e grau de periculosidade dos prisioneiros que receberam o benefício, colocando a sociedade em risco.

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De acordo com o Ministério Público, “a soltura indiscriminada dos detentos, sem avaliar, caso a caso, o merecimento de cada indivíduo, abala a segurança pública e causa temor na sociedade local. Também, acabou por premiar os presos por atos de baderna e destruição do estabelecimento prisional”.

O juiz Geraldo Bastos, que atua na 1° Vara Criminal de Lages, explicou que, com o incêndio, não há espaço para abrigar todos os presos. Segundo ele, os 70 homens liberados cumprem penas no regime semiaberto, então, pernoitarão em casa em vez de pernoitarem na unidade prisional enquanto o prédio é reformado. O segundo juiz está em férias e não foi encontrado pela reportagem.

O Brasil cansa… Então é assim: os presos incendeiam o presídio, e como “punição” ganham… a liberdade? É algo tão absurdo, tão tosco, que quase parece surreal. Mas aí lembramos que estamos falando do Brasil, um país surreal mesmo, que desafia a mais bizarra das ficções. Um amigo jornalista, de Goiás, comentou:

Até o Ministério Público, com seu forte viés de esquerda e inequívoca compaixão por bandido comum, às vezes fica indignado com a inconsequente política pró-bandido de nosso Judiciário. Em Santa Catarina, os presos tocaram fogo no presídio de Lages. Então, dois juízes, alegando falta de vagas devido às celas danificadas, resolveram soltar 70 presos indiscriminadamente, sem levar em conta sua ficha pregressa. Segundo o MP, há condenados por homicídio e estupro entre os presos soltos, pondo em risco a vida da população. O promotor Leonardo Marcinko disse que a decisão dos juízes “acabou por premiar os presos por atos de baderna e destruição do estabelecimento prisional”.

É realmente muito complicado ser uma pessoa séria num país desses! Imagine o cansaço dos policiais, que prendem marginais perigosos apenas para vê-los soltos depois por juízes. A sensação é de enxugar gelo! O Brasil não é um país sério. É um experimento fracassado. E, por trás disso tudo, está a mentalidade esquerdista que transforma bandidos em “vítimas da sociedade”, só pensa em “direito dos manos”, e condena a construção de novos presídios, pois é preciso investir mais em “educação”. Talvez para formar novos juízes como esses?

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Rodrigo Constantino