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O Brasil está mergulhado no caos, em parte por problemas estruturais, em parte pela lambança da gestão petista. Já tivemos uma geração perdida, e agora corremos o risco de ter outra. Não há saída fácil. Abaixo, ofereço algumas reflexões resumidas sobre os principais problemas que afligem a nação.

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Economia: sair da depressão é urgente, e um País com 15 milhões de desempregados está à beira de uma convulsão social. Para resgatar o crescimento, é fundamental aprovar as reformas estruturais, flexibilizar as leis trabalhistas, simplificar e reduzir a carga tributária, abandonar o intervencionismo estatal, o protecionismo comercial, os subsídios do BNDES, privatizar estatais e garantir autonomia ao Banco Central. A receita é abraçar finalmente o liberalismo, aquele que nunca nos deu o ar de sua graça.

Segurança: se o desemprego apavora, a criminalidade mata. O Brasil vive numa guerra civil velada, com cerca de 60 mil assassinatos anuais. Investir na construção de novos presídios, reduzir a maioridade penal, respeitar o plebiscito popular e reverter a política de desarmamento, aparelhar e treinar melhor a polícia e acabar com a narrativa de vitimização dos marginais são medidas necessárias e urgentes. É preciso lembrar que o bandido faz uma escolha, e deve ser punido por isso.

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Educação: quase todos repetem que é a grande panaceia, mas não basta jogar mais recursos públicos nesse sistema falido. Já gastamos o mesmo que o mundo em termos proporcionais. Mas gastamos muito mal, pois temos um corporativismo sindical poderoso, que protege os professores incompetentes, uma doutrinação ideológica no lugar de ensino objetivo, e um comunista como “patrono”. O fundamental é desintoxicar as escolas e universidades da ocupação socialista e adotar a meritocracia, além da adoção de vouchers, para garantir a liberdade de escolha dos mais pobres.

Saúde: o SUS claramente fracassou, pois socialismo nunca funciona, e é preciso dar mais espaço à iniciativa privada nesse setor também.

Corrupção: a reforma do sistema político atual é fundamental, pois o modelo claramente fracassou. Ele concentra poder demais no presidente, em Brasília, criando não só os incentivos inadequados que fomentam as propinas, como gerando uma crise de representatividade. É preciso mudar para o parlamentarismo e adotar o voto distrital e o federalismo, descentralizando o processo decisório e o aproximando do cidadão. Reduzir o estado é o melhor meio de combater a roubalheira.

Essas são as prioridades que deveriam nortear os debates para 2018, em minha opinião. Mas antes há a maior de todas: impedir a volta do PT ou suas linhas-auxiliares ao poder, pois o petismo representa justamente o oposto disso tudo, a rota venezuelana.

Originalmente publicado na revista IstoÉ

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