Após sete anos no ar, o “Encontro com Fátima Bernardes” vai chegar ao fim. A partir de abril de 2019, a atração matinal sairá do ar para dar espaço ao novo programa da apresentadora Fernanda Gentil. Segundo o programa “TV Fama”, da RedeTV!, Fátima Bernardes ganhará uma nova atração nas tardes, misturando jornalismo com entretenimento. Será exibido de segunda a sexta-feira, das 14h10 às 16h40, aproximadamente.
Aqui nos Estados Unidos foi Michael Moore quem viu seu show ser cancelado, antes mesmo de tentar. A TBS anunciou que não iria mais colocar no ar seu programa novo, o que se soma a uma década de fracassos contínuos. Tentaram dar uma saída honrosa ao paspalhão, alegando que ele estava muito “ocupado”, mas é absurdo. Claro que a verdadeira razão é o cheiro de baixa audiência no ar.
Não nego que ainda exista espaço para “lacradores”, pois sempre haverá uma demanda cativa para mensagens sensacionalistas e politicamente corretas. Uma elite “progressista” ávida por expiar suas culpas e se sentir moralmente superior apenas com frases de efeito, sem precisar fazer nada de concreto, vai garantir eterno sustento aos oportunistas de plantão.
Mas parece inegável que, na era das redes sociais, a vida dessa gente ficou um pouco mais difícil. Afinal, antes não havia o contraponto, e o “lacrador” só recebia elogios dos bajuladores de dentro da própria bolha. Hoje vemos como as “descurtidas” costumam ultrapassar as curtidas, e a turma se deu conta da farsa.
Claro que sempre há o risco de os produtores não entenderem bem o recado, e insistirem no erro. Investem em melhor produção, mudam o cenário, trocam o figurino, mas mantêm a essência, e colocam algum novo nome “progressista” no ar, na esperança de que dessa vez vai funcionar.
Eis o risco de comemorar cedo demais. Pode sair Fátima e entrar Jean Wyllys. Pode sair Michael Moore e entrar Alexandria Ocasio-Cortez. Quando se trata da esquerda, não há motivo para se acreditar na teoria da evolução darwinista. O esquerdismo exala cheiro de naftalina. Ainda bebe de Rousseau, Marx, Gramsci e Foucault. São os “moderninhos” mais reacionários que existem…
Rodrigo Constantino
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