Uma série de vídeos publicados pelo Projeto Veritas mostra uma executiva do Google confessando abertamente que a empresa mais poderosa do mundo tem se esforçado para manipular buscas, pesquisas e filtrar informações com o intuito de impedir a permanência de Trump no poder após 2020.
Jen Gennai é chefe de um departamento chamado Responsible Innovation. “Todos nós nos ferramos em 2016”, disse Gennai em um dos clipes, “mais uma vez não foi só nós, as pessoas se ferraram, a mídia se ferrou, tipo, todo mundo se ferrou, então nós questionamos “O que aconteceu lá e como podemos evitar que isso aconteça novamente? Estamos também treinando nossos algoritmos, tipo, se 2016 acontecer de novo, teríamos um resultado diferente?”
Em outro trecho, ela rebate a proposta de Elizabeth Warren de quebrar a empresa em partes menores, justificando que essas empresas teriam menos recursos para impedir uma próxima “situação Trump”, que empresas pequenas não teriam condições de fazer isso. Ou seja, o tamanho do Google é uma vantagem para lutar contra o presidente!
Uma fonte do Google disse ao Projeto Veritas sobre um recurso do Google chamado “Machine Learning Fairness”, que pode manipular os resultados de pesquisa para se adequar ao que o Google determina que atende a um padrão de “justiça”, mesmo que não represente com precisão a realidade factual. A ideologia de gêneros faz parte dessa iniciativa: uma pesquisa sobre CEOs pode levar a resultados mais “igualitários” em termos de gênero, mesmo que distorcendo a realidade.
A executiva alegou que o Projeto Veritas editou o vídeo para parecer que alguém com alto cargo na empresa confessa que o Google está trabalhando para manipular os resultados das eleições ano que vem. Ela nega isso e diz que foi enganada numa conversa informal de restaurante.
Tucker Carlson, na Fox News, deu destaque ao caso e disse que é preciso levar muito a sério a denúncia. Ele afirmou que isso é uma tentativa de “hackear” as eleições, usurpar o resultado.
Já a mídia mainstream, com forte viés democrata, deu pouca atenção ao episódio. No Brasil, então, quase nada se falou sobre o assunto. Por que será?
Rodrigo Constantino